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Mães acusam garçom de lesbofobia após comentário sobre o bebê delas: “Perguntou de quem era o DNA”

O casal não pode fazer um boletim de ocorrência. - Produção/ Instagram/ @yah_caps
Produção/ Instagram/ @yah_caps

Publicado em 27/07/2021, às 14h44 - Atualizado às 14h54 por Carina Gonçalves, filha de Adriana e Geraldo


Yasmin Capdeville, de 22 anos, e Luanna Caroline Muniz de Souza, de 21, levaram o filho, de 9 meses, para um restaurante e o garçom foi desrespeitoso e lesbofobico, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, no dia 13 de julho. O funcionário não acreditou que ambas eram mães, chegando ao ponto de pedir exame de DNAe depois cobrou pelo atendimento. As duas são casadas há cinco anos. Esse relato do caso ocorreu ao UOL Universa.

O casal não pode fazer um boletim de ocorrência. (Foto: Produção/ Instagram/ @yah_caps)

O garçom, da rede Fronteira de restaurantes, conhecia Luana e parou para servi-las. Ela contou que tinha acabado de ser mãe da criança e foi parabenizada. Depois se levantaram para trocar a frauda, quando voltaram o mesmo homem perguntou sobre o parentesco de Yasmin com a criança, em resposta disse também ser a mãe do bebê.

“Ele falou que não era possível eu ser a mãe, já que a Luanna tinha se apresentado como mãe também, e que não dava para uma criança ser metade minha e metade dela. E repetiu que aquilo não estava certo. Ainda perguntou de quem era o DNA”, disse Yasmin.

Depois o garçom não voltou mais a atendê-las na mesa e pediram pelo gerente. Após 30 min esperando decidiram ir embora do estabelecimento e receberam uma surpresa na conta.

“A gerente apareceu somente no momento em que fomos pagar a conta. Explicamos tudo que aconteceu e ela só pediu desculpa. Ainda cobrou os 10% do serviço, mas falamos que não iríamos pagar”, contou Luanna.

Denúncia na delegacia

Depois da cena no estabelecimento foram a delegacia, mas não puderam realizar um boletim de ocorrência. “Se a vítima se sentir discriminada, ela deve denunciar”, diz a advogada do casal, Tatiane Velloso.

“Ela nos explicou que o garçom não usou nenhuma palavra pejorativa que nos ofendesse. E ainda acrescentou que se não tivéssemos como provar o que aconteceu, nossa denúncia poderia voltar contra a gente, como se estivéssemos dando falso testemunho”, relembrou Luanna.

A UOL procurou o restaurante Fronteira, que diz estar tomando todas as providencias na seguinte nota:  “toda e qualquer ação homofóbica, dentro ou fora de seus restaurantes e prova disto está o respeito para com a sua própria equipe de colaboradores, composta por pessoas de diversas orientações sexuais.”


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