Bebês

Mayra Cardi causa polêmica por ‘detalhe’ em foto com a filha recém-nascida

Reprodução Instagram / @mayracardi
Reprodução Instagram / @mayracardi

Publicado em 04/12/2018, às 08h22 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h41 por Jennifer Detlinger, Editora de digital | Filha de Lucila e Paulo


Mayra Cardirecebeu críticas na internet na tarde desta quinta (29). Em seus stories no Instagram, a empresária compartilhou um vídeo prestes a dar banho na filha, Sophia, de 1 mês.

Mas um detalhe chamou a atenção entre os 2,9 milhões de seguidores de Mayra: a posição do bebê. A mãe apareceu segurando sua filha com o ator Arthur Aguiar sem apoiar a cabeça da menina — Sophia ficou com a cabeça para baixo enquanto estava no colo da mãe. “Ela gosta de ficar tortinha assim… É a posição preferida dela. Adora ficar de ponta cabeça!”, disse Mayra no vídeo.

Os internautas criticaram a atitude de Mayra. “Raiva dela falando que a bebê gosta de ficar assim! A criança não consegueeeee levantar a cabecinha”, afirmou uma internauta. “Pelo amor de Deus!! Não deixe mais sua filha naquela posição agoniante… ela não gosta de ficar daquele jeito! Ela não tem é força pra voltar!”, disse outra.

“Não segura a sua filha torta porque faz mal pro neném! Vai machucar ela, sério! Ela fica parada porque não tem força pra sair da posição”. Em resposta ao comentário, Mayra disse: “Obrigada pela preocupação, mas minha filha é durinha, vira com maior facilidade, ela não está pendurada, ela faz isso porque ama olhar as coisas”.

(Foto: Reprodução Instagram / @mayracardi)
(Foto: Reprodução Instagram / @mayracardi)

Na madrugada desta sexta-feira (30), ela também se defendeu do caso. “Eu postei um vídeo da minha filha, no meu banheiro (…) segurando minha filha, e ela colocou o pescocinho para trás. Ela gosta de ficar assim. Ela estava no meu braço, com a costinha inteira apoiada. Ela só virou o pescoço para trás, mais nada, minha gente”, disparou.

Ao se deparar a repercussão do vídeo, Mayra contou que procurou um especialista para tirar a dúvida. “Na hora eu mandei mensagem para o meu profissional que cuida da coluna, que entende tudo e falei: ’Isso aqui está errado? Porque eu estou louca, não é possível’. Ele disse: ‘Não, Mayra. As crianças são flexíveis. Você estava segurando a coluna dela direito, estava parada em um lugar, não estava pulando. A criança sabe o que ela está fazendo’”, contou.

Mayra Cardi ainda garantiu que várias crianças têm o costume de dormir na mesma posição. “E várias crianças fazem isso o tempo inteiro. As crianças dormem com a coluna inteira para trás, com a cabeça para trás. Elas gostam de fazer isso. Eu tenho um filho de 18 anos, minha gente. Não sou mãe de primeira viagem, pelo amor de Deus”, disparou.

Não é recomendado

A maneira como Mayra Cardi segurou sua filha realmente não é a orientada pelos profissionais de saúde. Especialistas não recomendam deixar o bebê de cabeça para baixo, sem proteger o pescoço. “O bebê recém-nascido não tem sustento da cabeça e musculatura para isso, então o ideal são os pais ou responsáveis sustentar a cabeça da criança de uma forma segura. É perigoso no sentido do bebê não conseguir respirar bem porque ele acaba ficando com a traqueia torta, ou seja toda parte respiratória fica torta e pode colabar”, explica a pediatra Bruna Briones.

“O bebê encontra-se com uma hiperextensão da coluna cervical sem apoio. Pode ocasionar lesão das estruturas cervicais das quais seriam a parte óssea, ou seja, a coluna vertebral propriamente dita, pode causar lesões no estiramento ligamentar e o caso mais grave seria na medula espinhal (nervo sai do cérebro e aparece por dentro da coluna até na região lombar) e por isso é uma posição perigosa”, alerta o Dr. Marcio Alher Fonseca, ortopedista da Clínica Megamed.

Normalmente, recém-nascidos só conseguem segurar a cabeça em pé depois do desenvolvimento dos músculos da região. “O desenvolvimento do bebê, ou seja, a estabilização da cervical e do pescoço acontecem aos 2 ou 3 meses. O que muitos não sabem é que o peso do polo cefálico, a cabeça, não é proporcional ao resto do corpo então é outro fator que força o pescoço”, explica Marcio. 

“Quando ficam em uma posição desconfortável, os bebês não sentem dor porque ainda não conseguem identificar o incômodo. Não é comum as crianças ou bebês gostarem dessa posição. Mesmo se os bebês tiverem incomodados, eles não conseguem “voltar” a cabeça sozinhos”, diz a especialista.

Por isso, o ideal é apoiar pescoço do bebê quando for segurá-lo — a cabeça deve repousar sobre a parte superior do braço e o corpo sobre o antebraço e a mão.

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