Publicado em 16/06/2022, às 05h07 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso
A jornada da maternidade começa com a descoberta da gravidez, logo quando o teste de farmácia ou de sangue dá positivo ou quando os primeiros sintomas dão as caras e surge aquela desconfiança que te faz pensar “será?”. Mas é depois do trabalho de parto e do nascimento do bebê que é dada a largada para a viagem mais insana e intensa da sua vida: criar e educar um ser humano do zero.
De cara, um dos maiores desafios para as mães de primeira (segunda, terceira…) viagem é a amamentação. O que dizem ser instintivo, na verdade, é algo que requer muito estudo, ajuda e paciência para que a pega correta aconteça e não haja nenhum problema durante as mamadas do bebê. Afinal de contas, o leite materno é extremamente importante para o desenvolvimento do bebê – não é para menos que a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza a amamentação exclusiva com o leite da mãe por seis meses, e que esse momento se extensa até, pelo menos, os dois primeiros anos de vida da criança.
Depois que o bebê completa seis meses e já entrou no processo de ganhar seus dentes de leite, entra em cena uma nova etapa da fase de alimentar o seu filho: a introdução alimentar. É durante esse momento que a criança entra em contato pela primeira vez com vários tipos de comidas e nutrientes diferentes – e também é quando ela vai aprender a comer e levar para o resto da vida hábitos saudáveis. Oferecer uma grande variedade nutritiva de alimentos diferentes é fundamental para que seu filho cresça cheio de saúde.
A introdução alimentar costuma acontecer inicialmente com papinhas, que são alimentos cozidos e amassados ou batidos e facilmente deglutidos pelo bebê. No entanto, essa não é a única forma que existe de ofertar comidas para a criança que está passando pela introdução alimentar. O método BLW, cujo nome vem do termo em inglês “Baby Led Weaning”, significa “desmame conduzido pelo bebê” e dá mais autonomia para o seu filho.
A grande vantagem do BWL em relação ao método tradicional é que ele estimula a autonomia desde cedo, porque permite a livre escolha de alimentos e quantidades. Ele propõe que a criança participe de todas as refeições da família e use as mãos para comer, o que faz com que ela descubra novas texturas e, simultaneamente, treina habilidades motoras e sociais.
Para colocar o método BLW em prática durante a introdução alimentar do seu filho, existem algumas “regras” que devem ser seguidas pensando em como aproveitar esse momento da melhor maneira possível em família e também na segurança do bebê:
Autonomia, praticidade, várias habilidades sendo praticadas ao mesmo tempo, não há necessidade de preparar a comida de uma maneira diferente para o bebê… a lista de pontos positivos que o método BLW traz para o bebê e os pais é enorme! No entanto, esteja preparado: ele também demanda mais tempo após as refeições, já que a criança se suja bastante (assim como o cadeirão e o chão do local onde está sendo alimentado).
A bagunça faz parte e não deve ser encarada como um ponto negativo ou desestimulante. Porque a criança tem em mãos a comida, ela vai descobrir de formas intensas e variadas quais são as texturas, cores e sabores do alimento que está sendo ofertado para ela – seja amassando o brócolis entre os dedos e deixando cair tudo na roupa e no chão, seja passando o feijão na cabeça.
O principal lema da maternidade é esse aqui: tudo é fase e vai passar. Em breve, os momentos de bagunça e muita sujeira que seu filho faz durante a introdução alimentar serão transformados em uma maneira cheia de autonomia de comer com talheres. Aproveite ao máximo!
Bebês em idade de introdução alimentar têm com frequência o reflexo de GAG, uma manifestação espontânea do corpo que impede que a criança engasgue com pedaços de comida. Conforme ela se desenvolve e avança no processo de conhecer as comidas, a quantidade de vezes que o reflexo acontece diminui.
O reflexo de GAG acontece quando a criança engole a comida e logo depois a regurgita, colocando a língua para fora e fazendo barulhos de quem vomita. Ele é um movimento involuntário e protetor das vias aéreas, que impede que um engasgo aconteça. Segundo o dr. Eduardo Rosset, pediatra e pneumologista, pai de Sophia e Carolina, o reflexo aparece principalmente em bebês que estão em fase de introdução alimentar de papinhas, frutas e outros alimentos – inclusive quando os pais optam pelo método BLW. Mas, conforme a criança se desenvolve e aprende a consumir aquela comida, o número de manifestações clínicas do reflexo de GAG vai diminuindo.
Vale ficar de olho em alguns alimentos que fazem parte da introdução alimentar do bebê e na maneira como eles são ofertados. Alguns exemplos que podem causar reflexos de GAG com maior frequência são:
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