Publicado em 16/12/2020, às 13h24 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo anunciou que o Teste do Pezinho Ampliado será oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o exame é de extrema importância para a saúde das crianças, pois ajuda a identificar uma série de doenças. De acordo com o Membro do Comitê de Políticas Públicas da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), Dr Antonio Condino Neto, isso é uma conquista.
“Agora, aguardamos que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) se posicione favoravelmente à ampliação do Teste do Pezinho”, comenta. Se aprovado pela ANS após uma consulta pública, o Teste do Pezinho Ampliado poderá ser coberto também pelos planos de saúde a partir de 2021.
No Teste do Pezinho Ampliado, é possível identificar os Erros Inatos da Imunidade (EII) e também os Erros Inatos do Metabolismo (EIM). No primeiro caso, são os defeitos genéticos que podem desenvolver infecções de repetição como, por exemplo, otites, pneumonia, sinusites, entre outras, e infecções graves por microorganismos incomuns.
No modelo antigo, o Teste do Pezinho Ampliado já detectava doenças genéticas, congênitas, infecciosas e erros inatos do metabolismo e da imunidade. Antes, era possível detectar apenas as doenças Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Fibrose Cística, Anemia Falciforme e demais Hemoglobinopatias, Hiperplasia Adrenal Congênita e Deficiência Biotinidase. A partir da segunda quinzena de dezembro, passa a identificar também Toxoplasmose, Galactosemias e outras passarão a fazer parte da triagem de até 50 patologias no mesmo bebê, conforme a testagem realizada e a necessidade.
O Instituto Jô Clemente (IJC), antiga APAE de São Paulo, é um Serviço de Triagem Neonatal (SRTN) credenciado pelo Ministério da Saúde (MS), é responsável pelo processo de logística, liberação de laudos, aconselhamento, triagem ampliada, entre outros, que deverão ser acompanhados e tratados pela rede municipal de Saúde.
Para Sônia Marchezi Hadachi, supervisora do Laboratório do Instituto Jô Clemente, o processo foi uma conquista importante: “O Teste do Pezinho Ampliado assegura o diagnóstico precoce e o tratamento adequado aos bebês a tempo de evitar sequelas à saúde da criança. É importante frisarmos que há doenças que, se não detectadas a tempo, podem provocar a deficiência intelectual, trazer problemas de saúde graves ou até mesmo evoluir para o óbito”.
Segundo as recomendações, a coleta do exame deve ocorrer após 48h01 do nascimento nas maternidades públicas e, em alguns casos, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para exames reconvocados e no laboratório do SRTN IJC nas coletas dos confirmatórios, garantindo o máximo de cobertura. Os materiais são encaminhados para o instituto, no qual os exames são processados no laboratório da unidade matriz. Atualmente, a organização realiza a triagem de 80% dos bebês nascidos na capital paulista e 67% dos recém-nascidos no Estado de São Paulo.
Como funciona o exame?
Desde 1992, o Teste do Pezinho é obrigatório em todo o território nacional e, atualmente, está previsto no Programa Nacional de Triagem Neonatal, adotado pelo Ministério da Saúde em 2011. O exame é bem simples, pouco invasivo, rápido e praticamente indolor: tira-se algumas gotinhas de sangue do calcanhar do bebê, em uma parte com poucas terminações nervosas, entre seu terceiro e quinto dia de vida. Essas gotinhas vão permitir o diagnóstico de algumas doenças raras, sejam elas genéticas ou metabólicas, para tratá-las antes que elas possam gerar sequelas na criança.
“O diagnóstico precoce facilita o tratamento e pode trazer mais qualidade de vida para as famílias”, explica Dra. Milen Mercaldo pediatra do Hospital Anchieta. Muitas das crianças não apresentam sintomas ao nascimento e podem aparecer mesmo sem casos na família.
Existem três tipos de testes do pezinho disponíveis no país: um básico e dois ampliados. O mais simples é gratuito e pode identificar até seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme e demais hemoglobinopatias, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. Há também a possibilidade de realizar o teste estendido, capaz de identificar de 40 a 50 patologias.
Caso o resultado do exame seja positivo para alguma das doenças, é preciso tirar a prova com um novo teste comprobatório. Mesmo assim, não é certeza que a criança irá desenvolver a complicação em questão. Nesses casos, é preciso repetir o teste e manter o acompanhamento de um pediatra, que deve ficar atento a qualquer manifestação clínica da doença.
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