Publicado em 29/03/2020, às 06h08 por Marina Paschoal, filha de Selma e Antonio Jorge
Por mais que o seu bebê recém-nascido não faça muitas coisas no começo, logo ele se desenvolverá o suficiente para que possa interagir com o mundo de uma maneira totalmente nova. Notar a progressão dele no dia a dia pode não ser tão claro, então separamos cinco testes divertidos (e seguros!) para fazer em casa e ver com seus próprios olhos o avanço do seu bebê.
1 Eu quero o que você quer!
Faixa etária: 6 a 12 meses
A EXPERIÊNCIA: Coloque dois brinquedos semelhantes na frente do seu bebê e deixe-o ver você escolher entre
eles. Ao mover a mão em direção ao primeiro brinquedo, use expressões faciais negativas para mostrar que não
está interessado nele – como enrugar a testa ou balançar a cabeça – sem pegá-lo. Em seguida, use expressões faciais positivas – como sorrir ou levantar as sobrancelhas – ao pegar e brincar com o segundo brinquedo. Coloque de volta e incentive seu filho a escolher um.
A HIPÓTESE: Ele provavelmente escolherá o mesmo brinquedo que você.
A CIÊNCIA: Em um estudo publicado na revista científica Developmental Science, um grupo de bebês de 7 meses
assistiu quando um adulto escolheu um dos dois brinquedos. As crianças tiveram a chance de selecionar um dos brinquedos. Mais da metade (58%) escolheu o mesmo brinquedo que o adulto, sugerindo que os bebês baseiam seus próprios desejos nas preferências percebidas pelos outros. Seu filho recebe pistas de seu comportamento desde muito cedo, portanto, certifique-se de que suas próprias ações sejam aquelas que você deseja que ele imite.
2 Causa e efeito
Faixa etária: 2 a 4 meses
A EXPERIÊNCIA: Coloque seu bebê deitado de costas no berço, com a barriga para cima. Amarre, não muito forte,
um pedaço de fita a um dos pulsos dele. Prenda a outra extremidade da fita em um brinquedo acima do berço. Por motivos de segurança, supervisione seu filho durante esse experimento e remova a fita do berço depois.
A HIPÓTESE: Ele logo fará a conexão de que, se mover o braço, o brinquedo se moverá. No entanto, seus movimentos variam de acordo com a idade.
A CIÊNCIA: Pesquisadores no Japão realizaram esse experimento com crianças de dois a quatro meses para examinar como a compreensão de causa e efeito de um bebê se desenvolve ao longo do tempo. O estudo constatou que os movimentos deles se tornaram mais específicos com a idade: as crianças de dois meses moviam os quatro membros aproximadamente na mesma quantidade; as de três meses moviam os braços mais do que as pernas; e as de quatro meses moveram o braço que havia sido preso ao brinquedo absurdamente mais. Você pode repetir esse experimento todos os meses para ver como o entendimento de causa e efeito de seu filho melhora com a idade.
3 Pés lideram o caminho
Faixa etária: 2 a 6 meses
A EXPERIÊNCIA: Agite um brinquedo perto o suficiente do seu bebê para que ele possa alcançá-lo e tocá-lo com as mãos. Depois, incline-o perto o suficiente para que ele toque com os pés.
A HIPÓTESE: Ele poderá tocar o brinquedo com os pés cerca de um mês antes que ele consiga alcançá-lo com as mãos.
A CIÊNCIA: Há muito se pensa que os bebês ganham controle sobre o corpo em uma progressão de cima para baixo – primeiro cabeça e pescoço, depois braços e mãos, depois pernas e pés – mas esse experimento, baseado em um estudo publicado no Infant Behavioral Development, sugere que não é tão simples assim. Em média, os bebês no estudo foram capazes de tocar o brinquedo com os pés às 11,7 semanas (quase três meses de idade) e de alcançar e agarrar um brinquedo com as mãos às 15,7 semanas (quase quatro meses). O quadril têm uma amplitude de movimento mais limitada do que os ombros, por isso pode ser mais fácil para seu bebê fazer movimentos intencionais com as pernas – o que significa que ele pode dominar essa habilidade motoramais cedo.
4 Sentido da aranha
Faixa etária: 4 a 12 meses
A EXPERIÊNCIA: Faça o download e imprima três desenhos diferentes de uma aranha aqui no nosso site e mostre-os ao seu bebê na ordem que você escolher. A imagem 1 é uma ilustração simples de uma aranha. A 2 mostra a mesma aranha, mas com alguns dos recursos reconfigurados. E na imagem 3, os recursos da aranha são completamente embaralhados.
A HIPÓTESE: Seu bebê vai olhar mais tempo para a imagem normal da aranha (1) do que para as outras duas.
A CIÊNCIA: Quando as crianças receberam essas três imagens em um estudo publicado na Cognition, elas observaram significativamente mais a imagem da aranha inalterada (uma média de 24 segundos) do que a imagem parcialmente reconfigurada (16 segundos) ou a imagem completamente embaralhada (17 segundos). Isso sugere que os bebês têm a capacidade inata de identificar uma aranha – uma das ameaças historicamente encontrada por humanos, mesmo que nunca tenham visto uma antes.
5 Resposta sob pressão
Faixa etária: 0 a 6 meses
A EXPERIÊNCIA: Coloque seu bebê acordado e alerta deitado de costas, com a barriga para cima. Pressione firmemente o centro das palmas das mãos com cada um dos polegares e segure por um segundo.
A HIPÓTESE: Ele abrirá a boca.
A CIÊNCIA: Uma pesquisa mostrou que a maioria dos bebês exibe essa resposta, conhecida como reflexo de Babkin, quando a pressão é aplicada nas palmas das mãos. Nomeado em homenagem ao pesquisador russo que o estudou no início da década de 1950, o reflexo de Babkin tem um uso prático para os pais: se o recém-nascido não estiver se alimentando bem, aplique pressão nas palmas das mãos para que ele abra a boca para mamar.
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