Você daria um nome sem gênero para seu filho?
Post no Instagram levanta debate sobre nomes sem gênero
O post diziam o seguinte: “Meu filho vai se chamar Ariel. Quando crescer ele decide se vai ser homem, mulher, sereia ou sabão em pó”. A brincadeira acabou repercutindo e trazendo diferentes opiniões sobre questão de gênero na infância.
Em entrevista para o Uol, Breno Rosostolato, terapeuta sexual, disse que nomear uma criança com um termo que não entregue o sexo de nascimento ajuda a criar uma pessoa mais livre dos estereótipos de gênero, mesmo que isso não seja o bastante.
Breno ainda explica que, aos cinco anos, a criança passa a ter compreensão de si para se dizer menino ou menina. “E se a criança cresce em um ambiente que respeita essa expressão dela por um gênero, isso dá forças para enfrentar preconceitos.”
Mas, indo além de um questão de gênero, respeito é uma questão de humanidade. O importante é mostrar `as nossas crianças que, não significa que ela tem que gostar de rosa e brincar de boneca porque é menina e nem que não pode ser sentimental porque é menino.
No começo do mês, a Pais&Filhos publicou uma matéria da Parents sobre estereótipos de gênero em brinquedos infantis que os pais precisam saber. O objetivo é mostrar é preciso estimular que mais mulheres entrem em campos que são tipicamente dominados pelos homens – como ciência e engenharia -, ao mesmo tempo em que incentiva os homens a buscarem empregos que tendem a ser mais populares entre as mulheres, como enfermagem e ensino em escolas.
E tudo começa na infância.
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