Publicado em 19/08/2017, às 06h46 por Redação Pais&Filhos
Entre uma e seis crianças a cada 1000 recém-nascidos apresentam perda auditiva. Se houver um diagnóstico logo no nascimento e o tratamento começar até os seis meses de vida, o bebê pode desenvolver uma audição próxima a de um ouvinte no futuro.
Realizado no segundo ou terceiro dia de vida do bebê, a Triagem Auditiva é feita por meio do exame de Emissões Otoacústicas Evocadas, ainda durante a internação durante o sono da criança. O processo dura entre cinco a dez minutos, não há contraindicação, não incomoda e não acorda o recém-nascido. O objetivo do exame não é quantificar a deficiência, porém detecta a sua existência.
Na Maternidade de Campinas, o Teste da Orelhinha, também conhecido como Triagem Auditiva Neonatal (TAN), é oferecido há 20 anos. Mas o que muitos não sabem é que a triagem é obrigatória por Lei Federal desde 2010. “A audição está formada a partir do quinto mês de gestação e, após o nascimento, o desenvolvimento do sistema auditivo central acontece a partir da estimulação auditiva”, explica o responsável pelo Departamento de Otorrinolaringologia da Maternidade de Campinas, Luis Miguel Chiriboga. A intervenção precoce faz a família ganhar tempo e a possibilidade de evitar alterações de fala e linguagem da criança, desvinculando a surdez da mudez.
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