Publicado em 27/02/2022, às 04h56 por Ana Cardoso e Marcos Piangers
Enquanto os fogos de artifício e os espumantes estouravam, as famílias se abraçavam e desejavam umas para as outras aquilo que todos nós sempre desejamos em todas as viradas de ano: dinheiro, saúde, paz, felicidade e amor.
Para os que passaram por problemas financeiros o dinheiro foi o pedido mais importante. Para os que passaram por
brigas, a paz importou mais. Os que tiveram desilusões amorosas clamaram por amor. Os que passaram por hospitais, brindaram por saúde no ano que chega. Quem estava melancólico, pediu felicidade. Pedimos para o céu, na virada do ano, aquilo que podemos realizar.
Não adianta pedir dinheiro e não trabalhar. Não adianta pedir saúde e não se cuidar. Não adianta pedir paz e viver em guerra. Não adianta pedir amor e não ser amável. Nossos desejos se realizam com nossas atitudes ao longo do ano.
A paz vem quando abrimos mão de estar certos e optamos por ser gentis. A saúde aparece quando passamos o ano nos alimentando apropriadamente, dormindo bem, nos exercitando. A felicidade acompanha o autoconhecimento, o propósito e a gratidão. E o amor vem quando nos amamos e amamos os outros.
A forma como a gente se ama dá pistas sobre como seremos amados. A forma mais sensível de saber como será o ano novo é olhando nossas atitudes, não os nossos desejos.
O primeiro dia do ano novo é apenas o dia que sucede o último do ano anterior. Apenas com uma louça mais engordurada pra lavar, não é verdade? Há anos eu janto lá pelas 20 e raramente espero dar meia-noite
pra dormir. Hábitos… Cansei de festas que não deram certo, de caos, de trânsito.
Lá pelos 35 anos pendurei a chuteira do réveillon, ao lado do Carnaval (que nunca usei). Quando proibiram fogos com barulho ficou tão melhor pra dormir. “Mas que sem graça!” – reclamam as filhas e a sogra. O marido já entrou para o meu time. É bom dormir cedo, no outro dia, todos cansados, com olheiras, e você lá, bem tranquila: “Quer dar uma corrida, amor?” – logo cedo.
Depois dos atípicos anos de 2020 e 2021, mesmo sabendo que o meu sacrifício pessoal não tem nenhum poder, decidi inovar e arregacei as mangas. Fui quem fez a ceia, vesti uma calcinha nova e fiquei acordada até a hora da virada. Também desenhei uma história em quadrinhos na qual tudo que eu desejo acontece neste novo ano que se inicia.
As meninas curtiram. Demos boas gargalhadas, arriscamos uma receita da Rita Lobo – e não é que deu certo?
– e até aglomeramos na praia. No final do ano poderei avaliar se valeu a pena começar o ano de forma diferente
ou não.
A grande verdade é que as memórias que guardamos de cada ano dependem mais da nossa atitude do que do acaso. Nosso sentimento baliza as experiências; nosso esforço transforma nossa saúde, corpo e trabalho e nossa boa intenção e paciência moldam nossas relações, diálogos e amores. O ano mudou, mas eu ainda sigo querendo ser feliz e desejando o bem para os outros. E você?
Moral: “Uma lista de desejos ou uma atitude positiva sempre são bem-vindas, mas fazer seu melhor por si e pelos outros parece dar mais resultados”.
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