Publicado em 15/09/2020, às 07h45 - Atualizado às 07h56 por Bianca Sollero
Você já reparou como as crianças de até 2 ou 3 anos são leves e criativas? Como elas encontram solução para tudo e se divertem com pouco? Pois é, leveza e criatividade são palavras que caracterizam muito bem a primeiríssima infância. Depois desta idade, as crianças passam a absorver as cobranças sociais com mais ênfase e, portanto, começam a ter comportamentos “mais pesados” e vão tendo atitudes que denotam uma criatividade mais bloqueada: elas passam a se apresentarem menos curiosas, menos corajosas, mais caladinhas. A depender da história de vida de cada uma delas, estas características podem diminuir abruptamente.
São muitos os fatores que interferem nesta “história de vida” para formar um adulto mais ou menos leve e criativo. Por exemplo, condições básicas de saúde e acesso à educação e à cultura. Acima de tudo, o fator que mais influencia são os vínculos afetivo-sociais, especialmente aqueles que acontecem no primeiro núcleo da criança: a família.
Pais e mães não devem se culpar exclusivamente pelo destino que seus filhos terão, mas é bastante enriquecedor (para todos) perceberem que, sim, há muito o que pode ser nutrido e lapidado nas relações familiares. Atentos aos seus reais poderes, pais e mães tomam consciência do quê e de como podem agir com seus filhos e sentem-se fortalecidos para buscar a rede de apoio necessária e propiciar às crianças o que eles, humildemente, não são capazes de oferecer.
O exercício dos adultos de tomar consciência de sua história pessoal, suas habilidades, seus talentos e, também, suas vulnerabilidades, trará mais leveza às relações familiares e nutrirá espontaneamente a leveza e a criatividade nas crianças deste sistema.
Construir uma família mais leve tem sido uma das principais demandas desta pandemia, independentemente do quanto estivemos ou nos mantemos isolados socialmente. Este fenômeno mundial fez muitos de nós percebermos que o antigo normal não era mesmo muito saudável. Se você se sentiu assim, saiba que esta reconstrução requer romper hábitos antigos para criar uma nova relação dentro de casa. Se você não sabe por onde começar, aqui vão algumas dicas: mindfulness, escrita criativa, práticas guiadas de autoconhecimento, psicoterapia, terapias integradas. No meu livro “Pare de perguntar o que seu filho vai ser”, há uma série de reflexões que te ajudam a tomar consciência do seu novo papel como pai e mãe. E na versão mais moderna em formato de instagram, o @biancasollero_instalivro traz todo o conteúdo da versão física em texto, vídeo e áudio e oferece mensalmente uma live vivencial, em formato de mini-workshop online, para trabalhar terapeuticamente as diversas questões suscitadas pela leitura.
Para você que já sentiu a necessidade de reconfigurar suas relações familiares, agora só te falta coragem para dar o primeiro passo, porque as dicas já estão aqui. Atreva-se! Faça deste limão uma deliciosa limonada.
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