Publicado em 04/02/2020, às 11h32 - Atualizado às 11h33 por Bianca Sollero
Chegou a primeira semana de fevereiro: a semana brasileira oficial do “volta-às-aulas”!
Quem tem filhopequeno não sabe se sente alívio ou agonia, né? Afinal, retornar para a escolaé mesmo um misto de sentimentos.
Quando é a primeira vez na escola a fase de adaptação é mais longa e tende a se estender por até um mês ou um pouco mais. Todavia, até o retorno à mesma escola tem suas novidades: uma nova professora, um novo professor, novos colegas, nova sala, novo ambiente. Às vezes até um novo horário! Algumas criançasmanifestam a adaptação em sintomas como dor de barriga ou até mesmo febre. Sim, não é fácil mesmo!
Para sustentar este momento com mais leveza, a criatividade é uma boa ferramenta.
No texto de hoje, quero compartilhar com vocês mais uma dica que pode auxiliar muito que é: aproxime os ambientes escola e família.
Como assim?
A família é o primeiro ninho da criança. É em sua casa que a criança se sente mais segura e acolhida. Sair do seu cantinho para frequentar um novo espaço exige coragem e desprendimento (não só da criança como também de seus próprios pais). Por isso, fazer com que a família seja vista na escola, e vice-versa, ajuda bastante.
Deixa eu dar um exemplo: na última quinta-feira eu recebi, na minha casa, a visita da professora e da coordenadora da escola dos meus filhos, a uP School. Procedimento que faz parte do protocolo de acolhimento e adaptação (ou readaptação) das crianças menores (de 4 meses a 2 anos). Elas levaram bolhinhas de sabão, argila e duas tarefinhas para fazermos em família e levarmos para a escola no dia do encontro de adaptação (que é um café-da-manhã que acontece dois dias antes do início do ano letivo). Uma das tarefas é levar uma foto da família e a outra é descrever o que meu filho gosta de fazer, de comer, seu apelido, seu brinquedo favorito, etc… “O objetivo é iniciar a aproximação criança-professora e colher dados importantes para que ele se sinta acolhido e mais seguro” diz Patrícia Ferreira, coordenadora da Unidade uPBaby.
Meu filho, que tem um ano e meio, ao ver a sua professora na nossa casa, no seu ninho, configurou uma imagem mental positiva sobre ela e vinculou (imageticamente) o conceito “escola” ao conceito “lar”. Isso lhe confere um óculos mais agradável para enxergar as circunstâncias comuns da adaptação. Claro que não significa que todo o processo de adaptação será um sucesso! Mas certamente é um fator que só beneficia e faz tudo ficar mais fácil.
Se a escola de seus filhos não adota este procedimento, saiba que existem outras oportunidades para propiciar esta mesma aproximação e este mesmo benefício. O mais semelhante seria você convidar a nova professora para um lanche na sua casa. Mas se isso lhe parecer muito estranho ou inoportuno (embora eu só veja pontos positivos) tem ainda mais duas dicas. Uma é solicitar que a professoragrave um vídeo se apresentando, pelo celularmesmo, para que você possa mostrar para seu filho quando estiverem juntos em casa. Outra dica é solicitar uma foto da professora ou da escola e pregar na geladeira ou na parede do quarto do seu filho – de modo que você sempre faça alusões positivas a essa imagem. Mais ainda, você pode oferecer à professora do seu filho a ideia de fazer um painel com as fotos das famílias de todas as crianças da turminha! Assim, eles se sentem mais acolhidos!
De fato, nem sempre o retorno escolar é muito tranquilo, mas usando a criatividade pode ser bem leve! Se você precisa de mais ajuda, conte comigo! No meu Instagram você confere as datas dos próximos grupos terapêuticos sobre essa temática e acompanha toda a semana de adaptação dos meus filhos! #tamojuntas
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