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Frustração e tristeza fazem parte do aprendizado dos filhos

É normal que os pais queiram blindar os filhos de todo o mal, mas os sentimentos ruins são fundamentais para o crescimento deles - Shutterstock
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Publicado em 03/05/2021, às 12h30 por Taís e Roberta Bento


Sempre que vemos um filho passar por alguma situação que envolve dor física ou emocional, vem o pensamento: “Preferia que fosse comigo”. O que não lembramos nesse momento é que sentimentos só podem ser aprendidos quando são experimentados. Tentar evitar que nossos filhos tenham medo ou sintam tristeza só os torna vulneráveis e despreparados para lidar com esses sentimentos quando vierem de forma mais intensa na medida em que eles crescem.

É normal que os pais queiram blindar os filhos de todo o mal, mas os sentimentos ruins são fundamentais para o crescimento deles (Foto: Shutterstock)

O sentimento de medo, a tristeza e a frustração existem dentro de cada um de nós, não importa quais sejam os fatores externos a que somos expostos. E a pior maneira de lidar com eles é tentando esconder que existem ou evitar que se manifestem. Eis a importância da leitura e contação de histórias. Quando ouvem histórias de personagens que passam por situações de dor e perdas, nossos filhos têm a oportunidade de aprender que esses sentimentos fazem parte da vida. E que somos capazes de enfrentá-los.

Caso seu filho diga que está com medo em alguma situação, evite dizer que ele não precisa ter medo. Afinal, esse sentimento não tem relação com a lógica. Em vez de dizer “não precisa ter medo”, incentive seu filho a enfrentar a situação. Ofereça ajuda e diga que tudo bem ter medo, mas que ele tem dentro dele os recursos para enfrentar aquela situação. Ele só precisa deixar que a coragem seja mais forte do que o medo.

Assim também com a tristeza. Não tem problema seu filho saber que você está triste porque perdeu um amigo ou ente querido, porque está passando por uma separação ou perdeu o emprego. Assim como não há nada de errado em seu filho ficar triste porque o colega não compartilhou o brinquedo ou porque ele não foi chamado para brincar com um amigo. Explique que vai passar. E que será mais fácil lidar com esse sentimento se ele mesmo buscar atividades que o fazem ficar alegre. Ouvir uma música ou assistir a um desenho que gosta, brincar com os brinquedos favoritos ou mesmo falar sobre o assunto.

E, em vez do “não fica triste”, ajuda mais um “é, a gente fica mesmo triste às vezes, filho. Mas vai passar e você vai conseguir ficar alegre de novo logo, logo”. Tudo isso vai ajudar no momento em que seu filho estiver passando pela situação e contribuir para um desenvolvimento emocional saudável.

Crianças que aprendem a lidar com seus sentimentos crescem com maiores recursos para enfrentar os desafios da vida em todas as fases. Mais que isso, aprendem a reconhecer e se responsabilizar pelos próprios sentimentos. Tornam-se assim abertos a buscar ajuda quando a situação parece mais pesada do que conseguem enfrentar sozinhos. Muita tristeza e dor podem ser evitadas na adolescência quando ajudamos nossos filhos a reconhecer e lidar com seus sentimentos desde a infância!


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