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Dores entre infância e adolescência na Astrologia Familiar

É preciso falar sobre os sentimentos para libertá-los - Shutterstock
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Publicado em 12/08/2021, às 10h49 por Cris Branco


“Passei por uma situação de abuso na infância e sinto que reprimi dentro de mim a vergonha, a culpa e o medo. E na minha adolescência fui muito agressiva. Atacava como se meu ataque fosse minha única defesa. Agora que tive coragem de retomar essa história para finalmente sentir o que eu não pude expressar na época, parece que estou me encontrando novamente e me permitindo acessar uma alegria que parecia não existir em mim.”

É preciso falar sobre os sentimentos para libertá-los (Foto: Shutterstock)

Falar sobre abusos na infância e adolescência pode ser um tema desconfortável e algo que desejamos não existir. Mas eles existem e é importante olharmos para isso com responsabilidade e amorosidade. Na Astrologia Sistêmica, Quíron é o representante da nossa Criança Ferida, o que nos machuca na infância, ativado sempre no primeiro setênio (0 a 7 anos) e Lilith é a representante de algo que passamos a excluir em nós como forma de proteção e um comportamento reativo, ativados entre 7 e 10 anos. Existe uma dinâmica entre esses dois Astros: Ferida (machucado emocional) x Sombras (o que reprimimos em nós).

No caso acima, ela tem Quíron em Escorpião e Lilith em Leão. A ferida ativada numa dor profunda (Escorpião) e a sombra manifestada através da agressividade reprimindo sua alegria (Leão). O processo de cura aqui seria acessar essas lágrimas não choradas, liberá-las e se reconectar com a autoconfiança, brilho e liderança.

A criança, nos primeiros anos de vida, é espontânea, alegre, ela simplesmente é ela mesma, com toda a sua energia. Quando alguma situação acontece e ativa uma dor emocional, por exemplo, alguma situação onde a criança se sente abandonada, rejeitada, injustiçada, abusada, invadida, etc… Ela passa a reprimir algo em si e reagir ao menor sinal de “perigo”.

Pessoas com a Lilith no Signo oposto de Leão, por exemplo, em Aquário, teriam a tendência a reagir no oposto à agressividade, ou seja, no isolamento, se excluindo dos grupos e amizades. Podemos identificar essa dinâmica através da relação entre esses Astros. Esse comportamento também pode ser observado com muita intensidade na pré-adolescência e adolescência.

Todo sentimento indesejado tem uma história para contar. Muitas vezes não apenas na adolescência mas na vida adulta, passamos a nos deparar com pessoas que podem reativar esse sentimento. Enquanto essa história não é ouvida, para que ele finalmente seja visto e ouvido.

Como você está com relação aos sentimentos reprimidos? Como seus filhos estão se expressando nessa fase de pré-adolescência e adolescência? Existe uma beleza oculta em todos os nossos comportamentos. De alguma forma nosso inconsciente busca a cura para nós. Mas nossa tendência é sentir raiva, angústia, frustração por estarmos de novo e de novo revivendo dores.

Mas é libertador quando nos abrimos para a compreensão de que tudo o que foi, foi como foi. Tudo o que é, apenas é e que podemos nos permitir sentir amor e compaixão pela nossa história, pela história de nossos filhos, pais, avós, bisavós e assim por diante para podermos fazer diferente e cortar as repetições de dores e abusos.

Muito recentemente consegui conectar o meu e descobrir a real dor por trás das minhas repetições e situações/pessoas que eu me deparava. Às vezes o óbvio nunca é óbvio e precisamos de uma lanterna para nos ajudar a iluminar algo que estava lá o tempo todo. E mesmo parecendo um clichê, é a pura verdade: por trás da dor é que está o amor que somos. Observe essa fase dos seus filhos e relembre as suas como foram. Olhe com amor para tudo isso! Olhe com respeito, maturidade e amorosidade.


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