Publicado em 25/03/2014, às 21h00 por Ligia Pacheco
Por ter mudado de estado algumas vezes, nossas filhas formaram-se na nona escola. Ou seja, visitamos muitas para eleger estas nove. E, por ser educadora, esta pesquisa ficava comigo. Para mim, a escolha da escola é tão importante que não dá para defini-la apenas pela beleza, recursos humanos e físicos, qualidade, preço, praticidade. Afinal, a escola fica mais tempo com os nossos filhos do que nós mesmos. É escolha séria.
Como fazia para conhecer a escola e saber se ela tinha o nosso perfil e se iria levar nossas filhas pelo mesmo caminho por nós escolhido e trilhado?
Primeiro, tínhamos bem claro o que queríamos. Então, levantava as melhores escolas da cidade e as avaliava pelas notas do ENEM. Porém, sabia que o resultado podia ser manipulado. Assim, via o número de alunos do terceiro ano do Ensino Médio e o número de alunos que faziam a prova. Faça isso e terá grandes surpresas! Este dado era até mais importante que a própria nota. Já vi instituição oferecer benefícios para alunos ditos “ruins” não fazerem a prova, pois diminuiriam a média da escola. Não queria uma instituição com tal caráter e concepções para minhas filhas!
Depois, entrava no site das escolas que pareciam ter qualidade e as estudava. Via o projeto pedagógico, com foco em sua filosofia, concepção pedagógica e didática. E analisava o próprio site buscando perceber se as prioridades, a missão, os valores assemelhavam-se aos nossos. Buscávamos escola afetiva, compromissada com a construção do saber, com a compreensão e ampliação dos conhecimentos de mundo, de outros e de si. Que tratasse os alunos como sujeitos, valorizasse a diversidade e o desenvolvimento da autonomia, responsabilidade, criticidade, criatividade, curiosidade, reflexão, proatividade. Que primasse pelo desenvolvimento integral do aluno e proporcionasse recursos para que pudessem ser transformadores de mundos e de gentes em uma sociedade mais justa e humana.
Passadas por mais esta peneira, ia visitar as escolas, olhá-las em movimento. Observava a entrada, saída, recreio, salas de aulas, os comportamentos dos alunos e da equipe pedagógica, pois sei o quanto o meio interfere na formação dos filhos. E logo conversava com a coordenadora ou diretora pedagógica. No geral, os discursos são muito parecidos, não há escola perfeita e, de fato, conhecemos a escola no seu dia a dia. Mas já dava para ter uma noção e eliminar algumas.
E, por fim, conversava com alguns alunos, diversificando a faixa etária, para notar como pensavam, se comunicavam, como viam o mundo. Estas conversas traziam dados importantíssimos. Após esta trajetória, elegia duas ou três e íamos todos, marido e filhas, à escolha final dando início à tão importante parceria escola-família. E, só então, escolhíamos a moradia, pois estar perto da escola traz realmente inúmeros benefícios.
Escolher bem a escola e conhecê-la a fundo, dia a dia, faz grande diferença na formação dos filhos. Faça isso, e leve seu filho, em segurança, à escola. É tempo gasto que se ganha.
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