Publicado em 27/06/2021, às 05h27 por Dra. Ivanice Cardoso
Eu não sei você, mas eu, quando estou muito chateada ou com muita raiva fico aqui me coçando pra fazer um post provocativo. Sim, também tenho essas tentações. Vamos combinar que interagir nas redes sociais está um tanto complicado ultimamente. Polarizações em todos os assuntos, ofensas gratuitas, julgamentos sem fundamento.
Se você posta uma criança com chupeta, lá vem a turma antichupeta. Se você critica uma pessoa, todos concluem que você ama a outra. E se você aparece sem maquiagem então? Todos concluem que você está mal emocionalmente ou é uma pessoa relaxada! Cansativo, né? Um espaço que poderia ser tão mais legal, divertido e útil acaba sendo ocupado com o que não dá bons frutos. Nem pra quem posta e muito menos pra quem lê.
Mas dar bons frutos exige uma ação anterior. Na verdade uma pergunta. O que eu estou plantando com as minhas ações? Depois que as minhas filhas nasceram, é impossível pra mim não pensar no que eu estou plantando, em que invisto a minha energia, quais frutos eu quero colher pra mim e pra elas.
Essa é uma das leis da vida: eu colho o que eu planto. Se planto vento, colho ventania. Se planto coisas boas, colho coisas boas. E nas redes sociais não é diferente. Aliás, os algoritmos sabem disso. Eles interpretam o que você planta e trazem de volta conteúdos e publicidades alinhados ao que você plantou.
E preciso te contar um segredo: algoritmo mal-educado é pior que filho birrento. Se você não instrui e orienta cedo, depois de um tempo fica difícil mudar. Então, a sequência natural é que se eu planto brigas e discussões nas redes sociais, é isso que eu vou colher. É um público nesse “mood”, nessa frequência que eu vou atrair. E, também, será isso que eu vou consumir mais e mais. Um ringue eterno. Uma briga sem fim.
Será que é esse o espaço que queremos construir pra nós e para os nossos filhos? As redes sociais só ficam com alguns recortes da nossa vida. Quais serão os recortes das nossas vidas que queremos que nossos filhos vejam quando, um dia e por mera curiosidade, eles forem olhar as timelines das nossas redes sociais?
Claro, queremos vida real. Queremos maternidades mais reais. Mas sinceridade em excesso, principalmente aquelas que a gente acaba se arrependendo muito, pode ficar dentro da nossa privacidade. Que tal? Bem, no dia que as minhas filhas forem pesquisar minhas redes pra saber mais de mim, quero que elas encontrem frutos coloridos e saudáveis. Não um ringue, mas uma plantação pra que elas desfrutem, se orgulhem e se espelhem.
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