Publicado em 25/11/2021, às 07h50 por Geovanna Tominaga
O Gabriel está chegando nos seus 2 anos e meio de vida e vem mostrando que tem vontades próprias. O menino que ontem era um bebê, já escolhe a roupa que quer vestir, o que quer comer e, principalmente, o que NÃO quer fazer. Sim, está aberta a temporada das birras por aqui. AAAAA! Socorro! Saber lidar com esses comportamentos não é tarefa fácil. E na tentativa de contornar as situações, percebi que a palavra “se” anda cada vez mais presente em meu vocabulário. Nossas conversas frequentemente incluam um “se você isso…, se você aquilo…”. Algo que muitos de nós, pais, fazemos. Parece até que estamos o tempo todo negociando com nossos filho.
“Se você comer tudo, eu deixo assistir TV”; “Tá bom, só mais cinco minutos…”; “Se você parar de chorar, eu te dou o brinquedo…” #quemnunca. Ceder, trocar, prometer… Verbos também presentes em muitas maternagens por aí. Eu percebi que agindo assim, estava constantemente prometendo algo em troca pelo bom comportamento do meu filho. Quer saber se isso funciona? Claro que não. A única coisa que estou ensinado é que, se ele se comportar mau, vai ganhar a oportunidade de receber algo bacana depois. As crianças são muito espertas, entendem tudo rapidinho! E assim, o ciclo mau comportamento-recompensa-bom comportamento nunca vai terminar.
Será que vale ensinar que tudo na vida é negociável (quando não é!) só para terminar com a nossa aflição de ver a criança chorando pela frustração de não conseguir algo que quer, na hora que quer? Eu acho que não. A frustração faz parte do processo do desenvolvimento saudável de todo ser humano. Birras, choros e gritos cansam. Na idade do Gabriel, elas se repetem várias vezes ao dia. A última, aconteceu no parquinho perto de casa porque ele queria andar sobre um brinquedo muito alto e eu não deixei. Eu não tenho altura suficiente para segurá-lo sem que corresse o risco de se machucar. Ele sentou no brinquedo e abriu o berreiro. Me empurrou, empurrou o amiguinho que estava ao lado… Senti aquela vergonha que todo pai sente numa situação como essa, mas não cedi. Finquei os pés no chão e não arredei enquanto ele não desceu. Expliquei meus motivos, abracei, acolhi. Poderia ter dado mais um biscoito, poderia ter comprado uma bola, ou uma bolinha de sabão, do vendedor da pracinha pra garantir a descida. Poderia tê-lo ameaçado com uma bronca, ou com uma bronca do pai: “Quando seu pai chegar, você vai ver só”.
Mas não… Percebi que em vez de tentar negociar com o meu filho, eu tenho que ser a pessoa que vai mostrar os limites e explicar as regras pra ele. “Ali não pode. É muito alto e você pode se machucar”. “Mamãe não consegue”. Precisamos exercitar o diálogo com as nossa crianças desde muito pequenos. Só assim eles conseguirão entender que existem motivos para os nossos impedimentos.
Chantagear ou fazer promessas não são as melhores formas de lidar com a situação. Quando nós fazemos isso, estamos colocando o adulto no mesmo patamar da criança, quando nós deveriam permanecer na posição de quem cuidada e da suporte. A verdade é que nós não precisamos saber das melhores técnicas de venda e persuasão do mercado pra lidar com nossos filhos. Precisamos é nos manter firmes e ao mesmo tempo gentis, tendo sempre em mente o que é melhor os nossos filhos. Educar também é resistir!
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