Publicado em 30/03/2021, às 07h34 por Geovanna Tominaga
Voltar. Quando nos tornamos mãe, essa palavra tão curta mas carregada de significado passa a povoar nossos pensamentos e está sempre se intrometendo nas conversa do dia a dia. Quando é que minha barriga vai voltar? Quando sobrar um tempinho, eu vou voltar pra academia… Você não vai mais voltar a trabalhar? A gente vira a esquina e dá uma topada nesse verbo insistente que deixa uma dorzinha aguda no dedo mindinho latejando por dias. Como se fosse possível… Voltar pra onde? A maternidade é um caminho sem volta. Não se pode voltar pro útero! Alguns até tentaram, mas o máximo que conseguiram foi ficar imóveis em posição fetal na esperança de receber um abraço carinhoso de mãe. Aquele colo gostoso onde todos nós queremos estar.
Ser mãe muda tudo. Ter um filho nos faz entender as coisas de uma maneira muito mais profunda. É como tirar a venda e enxergar pela primeira vez um mundo completamente diferente. Às vezes, mais colorido, outras nem tanto. Mas não dá mais pra ignorar que ele está ali cheio de novas cores e novas possibilidades. Sofrem aqueles que tentam voltar pela porta fechada atrás de nós. Que experimentam recolocar a venda por mais alguns minutos, ou horas, ou dias, ou vidas… Mudar é difícil. Deixar o passado ficar, é doloroso. Maternar é sacrificante, mas é um caminho lindo se for construído com paciência, resiliência, entrega e muito afeto.
Ser mãe nos dá a oportunidade de recomeçar, de ser melhores do que já fomos, de partir dali para um novo lugar. A vida ganha um sentido de “novo normal”. Normal ir dormir exausta antes da novela das oito. Normal acordar às três da manhã pra dar de mamar. Normal ter ressaca depois de dois dedinhos de vinho no almoço de sábado. Normal não saber o que está acontecendo no mundo para além do quarto do bebê. Normal não atender mais o telefone… Muito normal não acompanhar as novas 389 mensagens deixadas no grupo das amigas. Saber de cor as falas do desenho animado preferido do filho. Assistir vídeos sem áudio pra não acordar a criança que acabou de dormir. Super normal andar de pijama pela casa até as três da tarde ou não trocar a raiz branca dos cabelos por meses.
Sabe o que eu não acho normal? Gente que acha um absurdo quem escolhe não voltar. A felicidade, pode estar em lugares onde nem imaginamos. O sucesso profissional e a realização pessoal têm significados diferentes pra cada um. Então porque não seguir por novos caminhos? Podemos descobrir que não éramos felizes e nem sabíamos. Todos os dias, eu recebo mensagens de mães contando que estão exaustas mas que se pudessem fugir, levariam os filhos na bagagem. Todos os dias, eu ouço histórias de mulheres que resolveram empreender só pra poder estar mais perto dos filhos, ou até por falta de espaço no mercado de trabalho. E todas elas criaram algo incrível pensando em como melhorar o mundo pra que ele seja um lugar mais acolhedor pros nossos filhos e netos.
A palavra “voltar” vem do latim “volvitare”, uma alteração de “volvere”: ato de fazer rodar. Nesse sentido, voltar não é um retrocesso e sim conduzir-se para uma nova direção, virar, volver, voltar o olhar para algo diferente. Então, se é assim, que todas nós voltemos sem olhar para trás.
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