Publicado em 28/07/2021, às 08h18 por Mayra Gaiato
Não é fácil focar em algo. Temos que selecionar o estímulo e ignorar uma infinidade de outros que tentam nos distrair o tempo todo. De forma mais técnica, prestar atenção em algo requer um processo cognitivo que envolve a nossa capacidade de RECEBER, COMPREENDER E RESPONDER a um determinado estímulo do ambiente em detrimento a outros.
Podemos pensar, então, que a ‘arte da atenção’ é justamente conseguir não cair nas tentações da distração. Não nos deixar levar por nossos próprios pensamentos invasivos, ruídos do ambiente, notificações das redes sociais e afins é uma missão mais difícil do que parece.
Quando a dificuldade em manter o foco atencional é grande, isso pode ser um sinal de outros transtornos que, quando não observada, pode trazer outros prejuízos ao longo da vida, como Transtorno de Déficit de Atenção, Autismo ou a ainda a associação entre eles. Por exemplo, quando falamos especificamente de pessoas autistas, muitas vezes, vê e escuta o mundo a sua volta com alterações no processamento sensorial.
Existe uma fala que explica muito bem essa perspectiva: “Muitas pessoas pensam que eu me distraio porque não presto atenção, mas na verdade eu me distraio porque presto atenção a tudo ao mesmo tempo, mas por pouco tempo”.
A atenção é trabalhada por diferentes áreas do cérebro: tronco cerebral, córtex límbico e região frontal. Juntos eles criam um sistema complexo para fazer com que nos concentremos em alguma informação específica. Entendemos o “prestar atenção” como um comportamento único. Porém, ele é feito por um conjunto de estratégias. Por se tratar de um processo tão complexo, que envolve vários fatores, divide-se a atenção em alguns tipos. Para os profissionais e especialistas isso funciona como uma forma para facilitar entendermos em que ponto cada pessoa pode ter dificuldade e ajudá-la da melhor maneira. Seguem algumas delas:
Nós, enquanto pais, profissionais ou responsáveis pelos pequenos que tem algum tipo de déficits nessa habilidade são, principalmente 2:
Auxiliar que a criança aumente o FOCO também vai ajudar a aumentar probabilidade de resposta rápida e mais assertiva da criança em tarefas diárias. Além de abrir caminho para melhorar a memória, fazendo com que ela se lembre de histórias ou aprendizados porque conseguiu manter o foco atencional.
Existem ótimos jogos e atividades para trabalhar esses fatores com nossos pequenos. Um deles, talvez o mais clássico de todos, é o Jogo da Memória, que, na verdade, deveria se chamar jogo da atenção. Com ele você consegue, de uma forma divertida e interessante, ensinar várias habilidades para a criança. Para conseguir ganhar esse jogo ela vai precisar aprender:
O mais legal desse jogo é que você pode fazer ele em casa, com jornais, revistas ou mesmo figuras impressas. Outra coisa interessante que também pode te ajudar a deixar a criança mais motivada para brincar é utilizar temas que ela gosta muito, principalmente se ela tem hiperfoco ou interesses restritos. Por exemplo, uma criança que gosta muito de esportes, você pode criar um jogo da memória em que ela encontra pares dos mesmos tipos de bolas (de futebol, basquete, vôlei, tênis…). Use a criatividade! Tente inventar brincadeiras e direcionar outros jogos para esse tipo de estímulo. Vale a pena enriquecer o cérebro com essas sinapses!!!
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