Publicado em 02/12/2020, às 10h35 - Atualizado às 11h11 por Mel Albuquerque
Alguns minutos acordada e já posso prever como será o meu dia e o da minha família. Nada a ver com o cronograma, nossos compromissos, se tem ou não escola, se tem ou não lockdown. A minha rotina da manhã, o meu humor, a minha disposição e o clima da minha alma influenciam no meu dia e no da minha família. Nós mulheres somos, sim, o ritmo da casa.
Basta uma noite péssima ou uma manhã torta para o dia ir todo por água abaixo. Os filhos sentem e, sem saber, seguem nossas deixas de mau-humor, de saco cheio. Contamina. Tudo vira briga. E vai numa crescente como uma bola de neve tipo gelo, dura, que não serve nem para brincar de tacar um no outro como nos filmes. Esse tipo dói, machuca.
Mas alegria e sorriso também contaminam. Ufa! Quando vem a lucidez e percebo que o dia está por um triz de virar escuridão, eu respiro, me esforço e faço uma piada, dou um abraço de urso de repente em alguém, ligo uma música ou passo um sorriso. Uma das técnicas da parentalidade consciente (mindful parenting) que aprendi e que adoramos aqui em casa. Você abre um sorrisão e joga para o outro. É impossível não sorrir também.
De repente fica mais leve. Como se todo mundo percebesse o shift, a mudança.
O clima da casa segue no embalo da música, no astral do riso leve mesmo que forçado, e tudo começa a entrar nos eixos. A fluir. Às vezes, rola até dancinha em família. E eu ganho mais espaço vazio no meu “saco de jó” para mandar ir mais uma vez escovar os dentes, pentear o cabelo ou se calçarem para sairmos para a escola.
A verdade que a gente já sabe, é que nós ditamos o ritmo da nossa vida. Nós somos o fio da meada. “Somos a coluna vertebral” do nosso núcleo familiar, como bem disse a querida Ana Cardoso neste 10º Seminário da Pais & Filhos.
Aí você vai dizer: “Putz, mais essa para a conta?”. Essa continha está pesada, eu sei. Mas isso pode ser uma oportunidade e tanto. Tem coisa mais linda que ser o ritmo da casa, assim como o coração que pulsa e mantém tudo vivo e funcionando dentro da gente?
Nos dias bons tudo flui naturalmente. Mas quando não estamos no nosso melhor dia – e ultimamente tem sido muito difícil acordar leve quando tudo do lado de fora está um caos – precisamos ter plena consciência e lembrar de ser a faísca, de ser o gatilho que nós mesmas precisamos para o dia ser mais feliz.
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