Publicado em 11/07/2013, às 21h00 por Ivelise Giarolla
Uma época difícil para uma mãe é o término da licença maternidade. Para umas seis para outras quatro meses, não importa, o corte desse cordão umbilical é dolorido demais. Conquistamos com o decorrer dos anos muitas coisas que nossas avós não tinham e com essa bagagem veio o direito de trabalhar de igual para igual com o homem da casa, antigamente o único provedor da renda familiar. Porém, nosso direito de trabalhar não nos isentou de cuidar da casa e da família, ou seja, agregamos ainda mais trabalho. E pela prática adquirida ao longo dos séculos não adianta: os filhos sempre clamam pela mãe. E voltar a trabalhar é um sacrifício mental e físico.
Eu sou médica infectologista e trabalho em três hospitais. Tenho uma rotina corrida entre lidar com a profissão e cuidar das crianças dentro de casa e nos “leva e traz” da vida. Quando soube que minha pequena Lorena teria Síndrome de Down, no quarto mês de gestação, entrei em pânico, pois sabia que ela me demandaria mais tempo e atenção, tempo esse que não teria tão facilmente. Mas, como diz o ditado “Deus dá o cobertor conforme o frio” tentei conter minha ansiedade e deixar a vida me dar as respostas no tempo certo. Confesso que já chorei algumas vezes por ter que trabalhar e deixar a pequena com outras pessoas. Confesso que por vezes me sinto culpada quando vejo uma alguma mãe de filho com Down abdicando de sua vida profissional para ficar com o filho em tempo integral e eu não. Por que eu não? Porque não posso. As terapias são caras, a escola é cara, tudo é caro. Então por que a culpa? Porque a sociedade insiste em achar que a criança com Síndrome de Down precisa viver em uma bolha, dentro de casa e sobre o olhar dos pais em tempo integral.
Com o tempo e após ler muito, conclui que minha filha deve ser tratada como uma criança comum e é assim que tenho vivido meus dias. Ela faz fisioterapia e fonoaudiologia e eu tenho me desdobrado em duas para trabalhar e levá-la nas terapias. Apesar da correria maluca me dedico ao máximo às meninas no meu tempo livre, ou seja, fora do trabalho sou mãe em tempo integral.
Já conversei com várias mães de crianças com deficiências que trabalham fora e não se sentem culpadas por isso e tento me espelhar nelas. Sei que faço meu melhor pelas minhas filhas e Lorena terá um ótimo desenvolvimento, como já tem demonstrado dia a dia.
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