Publicado em 08/08/2013, às 21h00 por Ivelise Giarolla
Quando soube que minha pequena Lorena teria Síndrome de Down, no meu quinto mês de gestação, um turbilhão de informações começou a ser apresentado para mim a todo instante. Através de sites na internet e conversas com outros pais, uma palavra que ouvia constantemente era “estimulação precoce”. No início fiquei muito apreensiva com o novo, confesso que entrei em pânico. Não estamos preparados para escutar que um filho seu vai necessitar de anos de sessões de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, dentre outros estímulos. Teria eu tempo para tantos compromissos? Condições financeiras? Enfim, perguntas comuns a qualquer mãe ou pai nessa situação. Mas, aos poucos os sentimentos começam a se acalmar e percebemos que a realidade é bem diferente do que imaginamos.
E o que vem a ser estimulação precoce? A estimulação precoce é um atendimento especializado direcionado a bebês e crianças de 0 a 3 anos com risco ou atraso no desenvolvimento global (prematuros de risco, síndromes genéticas, deficiências, paralisia cerebral e outras) e a suas famílias, atuando na prevenção de problemas do desenvolvimento global. Este atendimento é de fundamental importância, pois possibilita dar suporte ao bebê no seu processo inicial de intercâmbio com o meio, considerando os aspectos motores, cognitivos, psíquicos e sociais de seu desenvolvimento, bem como auxiliar seus pais no exercício das funções parentais, fortalecendo os vínculos familiares.
Esta modalidade de atendimento se baseia, sobretudo, no trabalho interdisciplinar. Pensamos que a intervenção clínica com um bebê deverá estar centrada em um terapeuta de referência especializado em estimulação precoce, apoiado por uma equipe interdisciplinar, que através da interação com a criança e com a família possibilitará um desenvolvimento saudável da tríade pais-bebê. (Fonte: Portal Síndrome de Down).
Lorena frequenta sessões de fisioterapia e fonoaudiologia desde os trinta dias de vida. Eu tinha uma impressão muito ruim das terapias, pois as associava a pessoas com dependência física, atreladas a estado vegetativo, imagens parecidas com filme de horror. Impressionante como o desconhecido gera problemas aos olhos de quem quer enxergar. A realidade que me foi apresentada é completamente diferente do que imaginei.
No início a sessões eram quinzenais e em seguida semanais. Os exercícios tem a finalidade de estimular precocemente a criança para que ela consiga atingir os mesmos objetivos que os bebês alcançam sozinhos, como sentar, gatinhar, ficar de pé, andar e correr. Agora a Lorena, aos seis meses de vida, está com uma melhor tonicidade da nuca e do tronco e as reações ao mundo exterior são mais ativas. Praticando os exercícios passados pela fisioterapeuta diariamente pudemos observar uma melhora incrível. Agora entendo a importância da estimulação precoce e acredito que ela é benéfica a qualquer criança, independente de síndromes.
Fico feliz por poder proporcionar a estimulação precoce a minha filha, pois sei de países que não preconizam e as crianças iniciam fisioterapia após anos do nascimento. Como mãe de um bebê com Síndrome de Down aconselho: depois do luto vá a luta. Procurem profissionais capacitados. A evolução positiva constante destes bebês é prova de que eles são capazes de um ótimo desenvolvimento. Basta acreditarmos!
Para mais informações:
1) http://www.movimentodown.org.br/2013/04/guia-de-estimulacao-para-criancas-com-sindrome-de-down/
2) Livro: O despertar do bebê, práticas de educação psicomotora. Janine Levy.
3) Livro: Bebê e a Coordenação Motora, Os Gestos Apropriados para Lidar com Criança. Marie-Madeleine Beziers
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