Publicado em 09/03/2019, às 18h26 por Mônica Figueiredo
Primeira coluna que mando do lado de cá. Diretamente de Portugal, vamos começar nossa conversa transatlântica. EBA! Que alegria. Cara, estou aqui há uma semana só. Quando você ler estas linhas mal traçadas já terão se passado mais uns 30 dias… Mas o que posso te dizer é que essa semana talvez tenha sido a semana mais louca e transformadora da minha vida.
Só não foi maior porque a maior-maior mesmo foi aquela em que virei mãe. Você sabe exatamente a sensação e o sentimento: entramos na maternidade uma pessoa com um barrigão, saímos outra totalmente nova e “desconhecida” e ainda por cima carregando uma outra, mais nova e desconhecida nos braços. E na maioria das vezes, ainda com uma barriga beem razoável… O paralelo que quero fazer acho que vale e acho também que você vai me entender bem.
Como a nossa vida é capaz de mudar em um minuto. Uma chave que muda. Por mais que estejamos esperando, planejando, gestando um bebê ou uma grande mudança de vida, só acontece quando acontece mesmo.
O fato de ser mãe ajuda muito. Eu já sei que a gente sobrevive! E na maioria das vezes, nos tornamos melhores e mais felizes. Não ter medo do novo. Esse é o desafio. Não tem aquela máxima que diz “vai e, se der medo, vai com medo mesmo”? Até coloquei um adesivo com isso na redação da nossa querida Pais&Filhos.
Eu tive medo e ainda tenho umas vinte vezes por dia. Estou feliz e confiante, mas o medo bate e tenho deixado ele vir. Tudo novo. E Antonia, minha filha, não pôde vir comigo. Como acho que a vida sempre sabe o que faz, estou entendendo que este é o ensinamento. Passar por isso sozinha. E vencer. Ainda bem que existe esta coluna. Ainda bem que existe você.
Mês que vem vou contar outras coisas daqui. Estou bem esperta. Lisboa é uma cidade incrível, inclusive para crianças. Vou contar tudo que descobrir e aprender para vocês, inclusive no nosso site. Mas, até lá, queria falar para vocês sobre o medo de ter medo. E o exercício de não ter. Estou aprendendo muito porque deixei meu coração falar.
A cada dia me sinto mais forte. Assim como a gente se sente quando sai da maternidade com o filho no colo e tudo dali para frente é uma grande interrogação. Que a gente encara. E só se dá bem. Como dizia o grande Millôr Fernandes: “viver é desenhar sem borracha”.
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