Publicado em 29/04/2015, às 21h00 por Nanna Pretto
Confesso que invejo a Gisele Bündchen com a sua agenda preenchida para os filhos, casa e marido e, depois, o trabalho. Agora ela encaixa seu lindo caminhar pelas passarelas quando sobra tempo. Nas devidas proporções, aqui em casa funciona assim. Eu tenho meus horários com os meninos e encaixo todo o resto no tempo em que eles estão na escola. Eu estaria, por exemplo, pronta para desfilar agora, às 3h15 da manhã! :-0
Até o mês passado, eu trabalhava a 25 km de casa. Isso são pelo menos 2h30 de trânsito paulistano, para ir e para voltar. Decidi mudar a “firrrrma” para perto de casa. Agora estou a 7 lindos minutos. Isso significa que volto a ter, depois de dois anos, hora de almoço. Aí eu encaixo o que dá nesse tempo, inclusive um pulinho na academia.
É, a vida de mãe tem uma agenda louca. Engana-se quem pensa que nós, que prezamos tanto pela rotina dos filhos (como a gente repete isso na vida, não?), temos a nossa vida organizadinha. Desde que os meninos dormiram, às 21h, eu fechei um planejamento para um cliente, uma matéria para outro, fiz a unha, estudei dois capítulos (dos 10 atrasados) da aula de especialização, conversei um pouco com meu treinador sobre os treinos de corrida daqui para o fim do ano e agora escrevo essa coluna.
Por que a pessoa aqui não estava dormindo? Sim, meus filhos dormem das 21h às 7h. Isso quer dizer que enquanto eu escrevo aqui e olho no relógio, calculo que em…4 horas estarei acordada. Pra começar tudo de novo.
Fico com os meninos até umas 10h, 11h, quando os levo para a escola. Aí trabalho um pouco. Hora do almoço e de mil coisas para resolver. Volto e trabalho mais um bocado. Hora de pegar os meninos, fazer jantar, lição, brincar, conversar, ler, tomar banho e dormir. Esse era o momento em que eu deveria embalar junto com meus bichinhos…
Mas lá vem a mãe-multifunção ligar seus botões… E resolver que precisa trabalhar mais, que ainda tem coisas para fazer e que não pode perder os deadlines da vida nem do trampo. E assim a noite passa…
Eu até sinto falta da minha vidinha organizada de solteira e sem filhos, dos treinos longos de corrida aos sábados (3 horas fora de casa? UAU!), da yoga pela manhã. Mas não me imagino sem filhos, sem essa loucura, sem Legos e Hot Wheels espalhados pelo chão. Sem cardápios criativos para variar o jantar. Sem a rotina deles, que me embaralha toda!
Mentira, não sinto nada! Eu adoro esse caos da maternidade, em que um dia nunca é igual ao outro. Exceto uma coisa que ainda se repete d-i-a-r-i-a-m-e-n-t-e: eu consigo estar sempre atrasada pra tudo!
Paciência, marido! I love you! *;*
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