Publicado em 23/10/2015, às 15h14 - Atualizado às 15h15 por Nanna Pretto
Na semana passada foi o Dia do Consumo Consciente e fizemos uma ação muito legal com o canal infantil ZooMoo, para divulgar diferentes formas de ensinar isso para as crianças. O manifesto está nas redes sociais e aqui, na coluna desta semana. Mas o que eu queria falar é: ensinar o bom consumo para uma criança é uma lição diária, de todo santo dia. Uma prática que deve se tornar hábito. E aí virar costume. Não adianta apagar a luz e economizar no banho só uma vez por mês. Isso é um papel para a vida.
E, nesse ponto, Gabriel é o mais consciente da casa. É ele quem controla o banho, é ele quem observa as luzes acesas ou quem lava cada um dos potinhos antes de irem para a reciclagem. Vira e mexe, se escuta algo relacionado a contas, gastos ou dinheiro, ele oferece um pouco da sua mesada.
É ele quem guarda dinheiro para comprar o jogo do PlayStation e reserva outra parte da mesada para as figurinhas do Brasileirão.
Mas nem sempre é assim.
Vivemos numa sociedade consumista e eles querem tudo! Ele quer a chuteira da moda, a camiseta do time, quer ir à Disney, quer ter isso ou aquilo. Como toda criança, Gabriel quer. E quer agora.
Como eu sei que a consciência existe (e desabrocha em algumas situações), eu me apego a isso para tentar ajudar a controlar esse impulso do querer, querer e querer.
E isso acaba sendo uma terapia para mim também, que sou extremamente consumista e que demorei anos para entender que o cheque especial não faz parte da minha vida.
Aliás, ter consciência das coisas é bem difícil, não é?
Eu quero criar pessoas melhores. Quero poder olhar para eles e me orgulhar do meu trabalho. Por isso, não desisto. A chuva de “nãos” rola aqui em casa. Cada escolha é uma renúncia, e não se pode ter tudo na vida. Frases clássicas de mãe, que ele vive escutando.
Criar crianças conscientes significa contribuir um pouco para que, lá na frente, as coisas sejam diferentes. Melhor? Talvez. Diferente? Com certeza.
Porque educar bem é difícil. E isso não está apenas relacionado ao sentar à mesa. É preciso educar a cabeça desses “mini-humanos” também.
Vamos começar?
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