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Você não precisa de ajuda. Precisa de apoio!

É a mão na mão que faz as coisas darem certo! - Getty Images
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Publicado em 24/05/2019, às 15h33 por Nanna Pretto


É a mão na mão que faz as coisas darem certo! (Foto: Getty Images)

Passados alguns dias do Seminário Pais e Filhos, eu queria comentar algumas coisas que escutei, me emocionei e estou conseguindo digerir. A primeira delas é a certeza de que a gente não cria filho sozinha. Não é questão de ajuda, e sim de apoio. E demorou anos para eu entender e estender a mão. Porque juntos nós somos melhores. E não estou falando de casal.

Aliás, eu pensei muito na família do meu marido, principalmente meu sogro e minha sogra. Sozinha aqui em SP, a maternidade só é tranquila porque sempre essa rede de apoio nunca me faltou.

Por algum tempo, ou a depender da minha fase da vida, eu achei que essa teia não era necessária, que eu daria conta sozinha e que mãe e pai, juntos, se bastam.

Aí vem a vida e te dá umas porradas. Uma cirurgia inesperada, uma perda na família, um problema no casamento ou uma dúvida do que fazer com as crianças num dia que você não quer crianças. Nessas horas eu olho para o lado e vejo a mãe do meu marido, que me tem como filha e que me entende como ninguém.

Meus pais são super presentes na minha vida, mas fazem parte da minha teia de apoio virtual de conversas apoios e conselhos. Nela estão as irmãs, os pais, as amigas de Salvador, as amigas de SP que não vejo sempre…. pessoas que posso contar. mesmo com a distância física ajudamos uns aos outros por conversas e ligações.

Mas, no corre da vida, é a mão na mão que faz as coisas darem certo. Num momento de muita dúvida, aliás, foi o meu pai que me fez decidir morar em São Bernardo, na rua dos pais do marido. “Pára de ser orgulhosa, se você não tiver eles na sua vida aqui, com dois filhos, você terá quem?”

E desde então a nossa rede se fortaleceu. Aprendemos a morar na mesma rua e ter respeito pela liberdade e individualidade de cada um. Aprendemos a pedir ajuda em cima da hora, a mudar de ideia, a sentar e chorar. Aprendi que tenho colo de mãe e o melhor sorvete de abacaxi a 500 metros de casa.

Entendi o conceito de juntos. Entendi como é bom estarmos juntos, e isso não significa grudados e cem por cento conectados. Saber que ao seu lado existem pessoas que você pode contar é maravilhoso. É torna qualquer desafio que a maternidade possa lhe dar muito mais fácil.

Pense nas suas conexões. Na amiga, ma vizinha, na tia, na sogra. Naquela amiga cheia de criança em casa e naquela que não tem filhos. Entenda o papel delas na sua vida e como elas podem se conectar a você nesses exercício que se chama criar. Você não está sozinna. Aliás, você não precisa estar sozinha. As teias de apoios existem, basta você estar pronta para elas.

Juntos e shallow now! (Para não perder a piada)

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