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Aventuras em Bonaire, ilha paradisíaca

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Publicado em 23/10/2016, às 13h11 - Atualizado às 13h11 por Raquel Ganimi


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Bonaire é uma ilha pequena, com um mar azul turquesa incrível, uma Vila gostosa, com clima de veraneio e cheia de pessoas simpáticas. O lugar respira “diving” com vários pontos de mergulho espalhados e devidamente marcados ao longo da ilha. A coisa é tão comum que as pessoas param o carro, atravessam a rua, cruzam a praia andando com o equipamento nas costas e entram na água para o mergulho.

Passamos o mês inteiro de setembro em Bonaire e só levamos boas recordações. Os nossos dias começavam às 7h30 com a escola, parávamos para um intervalo intercalado entre lanche e mergulhos, e nossas manhãs encerravam com um almoço no barco ou uma vez por semana com o prato do dia em um restaurante em frente onde estamos parados.

A temporada é de muito calor e quando podíamos escapar para um ar condicionado era um alívio pra família e passávamos horas curtindo o fresquinho. A sorveteria também entrava na nossa rotina do dia e também acostumamos a passar algumas horas por lá. Bem ampla, com mesas confortáveis e um ar condicionado maravilhoso… passamos a chamar ela de “nosso escritório”, e por vezes chegávamos com computador, livros, iPads e de lá “trabalhávamos” confortavelmente.

Em frente à Bonaire está Klein Bonaire, uma ilhota plana com vários pontos de mergulho, a água é incrível. Por diversos dias deslocamos o barco para frente da ilha e passamos o dia lá mergulhando por horas. A ilha também oferece duas churrasqueiras para os turistas e a gente que adora um churrasquinho, claro que fizemos o nosso por lá e curtimos um lindo dia de praia com amigos do mar.
Alugamos um carro por dois dias e aproveitamos para rodar por toda a ilha. Conhecemos JaibeCity, um lugar super gostoso ao sul com barzinho que da para passar horas estirado na cadeira olhando as pessoas praticando windsurf ou kitesurf. É daquelas praias que você anda, anda, anda e a água não passa da cintura. Os meninos adoraram.

Passeamos também por salinas, por um parque ecológico que você entra de pick-up e vê paisagens incríveis, muitas iguanas, cabritos e lagos salgados com muitos flamingos.

Grande parte de Bonaire é inabitada… O que é fácil de entender afinal, como a ilha é muito plana o visual é desértico com muita terra seca e mata espinhenta. Difícil imaginar um bicho vivendo e se criando por lá (exceção as iguanas e cabritos que parecem se adaptar muito bem ao estilo do lugar).

Mas o que encanta mesmo nesse lugar é o mar, a sensação é de estarmos em um aquário natural dado tamanha variedade de peixes, corais e vida marinha em geral. Os peixes e tartarugas são tão inocentes que quase tocam na gente. Em baixo do nosso barco formou-se uma grande colônia de peixes variados que sempre se aproximam na espera de um pedaço de pão… um pouco mais e vamos dar nome a cada um deles.

Muitos dias os meninos não queriam passear na vila para apenas ficar mergulhando da proa do barco e explorar o fundo de snorkel.

Gastamos nosso tempo também com passeios de caiaque, rodando os pontos de mergulho na frente da vila e aproveitando para catar o lixo do fundo que vez ou outra encontrávamos.

Incrível como os meninos estão se desenvolvendo. Parece que a cada dia estão maiores e mais espertos. Estão aprendendo muito não só com homeschooling, mas principalmente com tudo o que está a nossa volta.

Todos os dias surge uma curiosidade diferente: “…como surgiu Bonaire?”… ou “por que aquela ilha surgiu ali?”, e por horas nos embrenhamos nas explicações e damos exemplos, estimulando as crianças a pensarem em suas próprias respostas. Incrível ver os olhinhos brilhando com um mundo novo de informações sendo descoberto.

Nossa ideia inicial era ficar em Bonaire até meados de outubro, mas com a previsão da chegada de um furacão no meio do Caribe decidimos antecipar nossa ida para Curaçao onde o abrigo é mais seguro.

Escolhemos ficar no sul do Caribe justamente por ser protegido de furacões. E quando eles passam por perto atinge sempre mais de 200km de distância, o que já provoca vento e ondas maiores mas sem muitos danos. Bonaire, apesar de estar na mesma altura (latitude) de Curaçao pode sofrer um pouco mais, pois se o vento inverter de direção o local da ancoragem e a vila principal ficam muito expostos, e por isso antecipamos nossa partida.

A conclusão é que nossa prudência valeu a pena. As previsões se confirmaram… o furacão passou longe, Bonaire tomou ondas de frente e não vimos nada, pois estávamos seguramente amarrados em uma Marina em Curaçao, muito bem abrigada de vento e mar.

A temporada de furacões se encerra em novembro, data em que devemos rumar norte para Porto Rico, Ilhas Virgens e Bahamas.

Nesse mês de outubro estamos aguardando a visita de nossos parentes aqui em Curaçao. E a saudade aqui já está grande.


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