Publicado em 04/07/2021, às 12h03 - Atualizado às 13h14 por Dr. Rodrigo Rosa Filho
Atualmente, a infertilidade afeta cerca de 50 milhões de casais no mundo, sendo causada pelos mais diversos fatores, incluindo desde genética e idade até condições preexistentes. É por isso que muitos casais procuram por um especialista para ter um bebê através das técnicas de reprodução assistida.
E, entre os procedimentos de reprodução humana, o mais popular é a Fertilização In Vitro (FIV), que é indicada para uma grande variedade de problemas que podem resultar na infertilidade feminina ou masculina. Nesse procedimento, os óvulos e espermatozoides são recolhidos para serem fecundados em laboratório, com o embrião formado sendo posteriormente transferido para o útero, aumentando assim as chances de concepção. A taxa de sucesso da Fertilização in Vitro irá depender em grande parte do fator de infertilidade apresentado pelo casal e da idade da mulher. Mas no geral, quanto mais nova, mais chances de obter sucesso no procedimento, chegando a 70% em mulheres de até 30 anos.
Mas apesar da popularidade, a Fertilização In Vitro não é a única técnica a qual os casais tentantes podem recorrer. O coito programado, por exemplo, é outra opção viável, mas que é apenas indicada em casos de infertilidade relacionada a uma disfunção de ovulação em mulheres jovens ou para casais que têm poucas relações sexuais por motivos como distância e não saberem ao certo quando é o período fértil da mulher. Isso porque a técnica consiste na utilização de medicamentos orais que promovem um estímulo ovariano leve, o que faz com que seja possível prever o próximo período fértil da mulher, momento em que o casal deve ter relações sexuais para que haja maior chance de sucesso na concepção.
Mas, dependendo da causa da infertilidade, o coito programado não é indicado. Então, outra técnica de reprodução assistida disponível para casais que desejam engravidar é a inseminação artificial, também conhecida como inseminação intrauterina. Nesse procedimento, o sêmen doado ou colhido do parceiro é depositado diretamente na cavidade uterina da mulher durante o período fértil, aumentando assim as chances de conceber uma gravidez, especialmente em casos de infertilidade por disfunção de ovulação ou alterações leves na concentração e motilidade dos espermatozoides. De baixa complexidade, o procedimento tem taxa de sucesso entre 15% e 30%, em que as variantes apresentadas pelo casal determinam a possibilidade de a gestação ocorrer.
Mas entre tantas técnicas, qual método escolher? Essa decisão fica a cargo do especialista, que, após uma avaliação aprofundada e levando em consideração o histórico clínico do casal, poderá recomendar o método mais adequado para que possam ter o sonhado bebê.
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