Publicado em 05/08/2014, às 21h00 por Tatiana Schunck
Lá em casa tivemos que nos revezar neste mês de julho. Na verdade, eu pretendia escrever muito em julho. Escrever os primeiros capítulos de mestrado, tocar no término de dois livros iniciados e nunca acabados, entre outras palavras necessárias ao papel. Mas, de fato, um menino solto em casa sem a rotina da escola é cursinho “intensivão”. Você estuda tudo e mais um pouco num só dia e, quando este acaba, você nem sabe quantos dias se passaram.
Eu vivi em julho um misto de ficar sem “fazer nada” e só observar a vida do filho, brincar, como se não tivesse mais nada para fazer, sabe? Com a outra metade desse misto em e agora, que horas eu trabalho? Veja bem que o “fazer nada” está em destaque porque sugiro aqui um daqueles instantes em que você está num espaço específico com outras crianças e pode sentar e só olhar o seu filho brincando com elas. Daí você encosta um minuto sua cabeça na parede de trás e quase se sente mesmo de férias… A cabeça volta para o corpo quando você ouve vozes de crianças, às vezes choros, às vezes também gritos estridentes, e torce para não ser o seu.
Torce mais ainda para ele não ter batido numa criança menor, nem ter apanhado de uma criança maior. E assim, você permanece ali com a cabeça num encosta e desencosta, mas sem descanso propriamente dito. E quando olha no relógio, só passou uma hora do tempo que está sugerido a você cuidar da cria. Nesse ponto, meu marido é um homem muito maravilhoso. É um desses pais que divide a função. Então, ele me libera para ele assumir. Mas é diferente… Temos trabalhos em que eu poderia trabalhar de casa, ele tem que ir lá. Daí já viu, né?
Também não posso deixar de dizer que há uma felicidade implícita nesse mês de férias da criança. Ele aparece quando você percebe que é bom demais estar junto do seu filho. É bom vê-lo, percebê-lo, descobri-lo. O que causa sofrimento é que as coisas outras não param para você trabalhar nesse intensivão. Porque eu não deixo de ter prazos com o trabalho, mas eu tenho que encontrar, quase criar mais tempo para fazer tudo. E ainda ser feliz, claro. Sem reclamar demais…
Tudo isso para dizer que o tempo está mesmo mais rápido. Que o tempo está mesmo fora do controle. Para dizer que o tempo foi criado por nós. E que nós não esperávamos ter que correr atrás da nossa criação, e não do filho.
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