Publicado em 21/07/2013, às 21h00 por Cecilia Troiano
Somos de uma geração que busca abraçar o mundo. Queremos muitas coisas. Se fizermos uma lista é bem capaz que este espaço do texto seja insuficiente. Mas o que tem me intrigado bastante é como querer tudo isso e não enlouquecer? Muitas vezes vejo que ficamos perdidas entre “trocentas” tarefas e, no lugar de curtir cada uma, acabamos nos “acabando” na sede de realizá-las. E, indo mais adiante, o que estamos fazendo para sermos felizes nesse turbilhão de atividades?
Recentemente li um livro, escrito por duas mães que trabalham fora e ainda sem tradução para o português (“Good Enough is the new perfect”, Becky Gillespie e Hollee Temple), que trouxe um conceito bem interessante. Após entrevistarem mais de 900 mulheres americanas nascidas entre 1965 e 1980, todas mães e que trabalhavam fora, elas identificaram 2 perfis atitudinais: as mulheres que nunca estavam satisfeitas, que sempre estavam em busca da perfeição e de algo melhor que ainda estava por vir e , um outro grupo, o das mulheres que achavam que suas vidas estavam suficientemente boas. Sempre acho que os nomes em inglês são mais inspiradores, por isso, trago-os aqui, apenas como ilustração. O primeiro grupo é o das “Never Enough Moms” e o segundo o das “Good Enough Moms”. Em uma rápida tradução, seriam as mãe do tipo “Ainda não é o suficiente” e as “Assim já está bom”.
Ao criarem o título do livro, algumas pessoas foram bem críticas, dizendo que a ideia de “suficientemente bom” trazia uma conotação de comodismo. Acho que o que as autoras conseguiram mostrar ao longo do livro é a ideia de que precisamos tirar de nós esse peso de que temos que fazer tudo e tudo de forma perfeita. Já provamos para nós e para os que estão a nossa volta que somos capazes para fazer tudo e fazer bem feito. Mas, concordando com as autoras, talvez seja o momento de revisarmos a forma de fazer tudo isso. Esse, de fato, acredito que seja nosso maior conflito. Como fazer tudo?
Sem dúvida passa por priorizar e estabelecer escolhas. Agora que sabemos que podemos tudo, temos a chance de olhar para o conjunto e analisar o que tem mais valor e o que tem menos valor. Isso não mais é um atestado de incompetência feminina. Ao fazer escolhas concentramos nossa atenção no que nos é mais precioso. Sem dúvida esse é um exercício muito individual. Não há um modelo de “good enough”, ou seja, um modelo do que é “suficientemente bom”. Cada uma de nós tem prioridades na vida e o melhor modelo será aquele que atenderá essa demanda individual.
A proposta trazida pelas autoras, de resignificar a perfeição, dando a ela uma forma de “perfeição possível”, me agrada muito. A cada uma de nós, cabe uma reflexão para definir qual é o nosso “good enough”, ou seja, o que nos parece suficientemente bom para nossas vidas. Fugir da ideia da super mulher para a mulher possível. Uma coisa é certa. Essa nova perfeição significa abrir mão e, sem dúvida, carrega junto o sentido de perda. Não há como escolher e não sofrer a perda. Mas isso faz parte da nova perfeição. Exercitar o fazer escolhas, abrir mão, subtrair e, ao final, perceber que ganhou e somou muito a sua vida. Talvez a nova perfeição tenha a ver com o ditado: quando menos é mais. Sugiro experimentarmos a nova perfeição. Eu já estou começando….
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