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Adolescente salva menina de 2 anos que caiu de janela e vira herói na Turquia; Assista o vídeo!

Fawzi Zabaat posa com Doha Muhammed - Reprodução Gulf Today
Reprodução Gulf Today

Publicado em 27/06/2019, às 11h03 por Redação Pais&Filhos


Fawzi Zabaat posa com Doha Muhammed (Foto: Reprodução Gulf Today)

Um vídeo viral tornou um adolescente normal em herói! Isso porque ele salvou uma meninaque despencou de uma janela do segundo andar em Istambul, na Turquia.

No momento da queda, Fawzi Zabaat, um menino argelino de 17 anos, estava andando no distrito operário de Fatih quando viu a menina síria Doha Muhammed, de dois anos, brincando perto da janelaaberta de seu apartamento.

No vídeodivulgado nesta semana, Fawzi tenta alertar as pessoas ao redor, antes de esperar na calçada para pegá-la.

O adolescente não sentiu-se como herói e deu uma entrevista para a agência de notícia Dogan. “Eu estava apenas andando na rua quando vi a menina na janela. Ela caiue, graças a Deus, eu a peguei antes que ela caísse no chão”, disse ele.

Saiba como deixar sua casa mais segura para as crianças

Sabia que 70 por cento dos acidentescom crianças acontecem dentro de casa? E que na maioria deles a mãe estava por perto? Aprenda como tornar sua casa mais segura para não ter que passar por esses sustos.

As redes de proteção têm prazo de validade. Isso significa que talvez aquelas redes que estão nas janelas e sacada da sua casa não sejam mais tão seguras quanto você pensa. De acordo com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), elas devem ser trocadas a cada três anos; esse é o prazo máximo. E tem mais: o espaço entre os nós devem ter no máximo 5 centímetros. Checou?

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registra, por ano, mais de 30 mortes de crianças por quedas de edifícios, o que prova o quanto elas não têm noção do perigo. Gabriela Freitas, diretora executiva da ONG Criança Segura, relembrou, durante uma live, que a atenção deve ser sempre redobrada com seu filho em casa.

O quarto do bebêpronto, os brinquedos nos armários, o enxoval limpo nas gavetas. Nada parece ser mais seguro que sua casa para receber o novo morador. Mas é só ele começar a engatinhar que aparecem mil perigos, escondidos bem debaixo do nosso nariz. Quer ver? Experimente passear de quatro pela casa.

Do ponto de vista de uma criança pequena, os móveis, quinas, e pequenos desníveis tomam outra proporção. Então, arregace as mangas e passe um pente fino nesses perigos, com as dicas abaixo:

Cozinha
“Cozinha não é lugar de criança”, como diziam nossas avós, com razão, já que por lá os perigos são tantos que até chef de restaurante calejado se machuca. Segundo Alessandra Françoia, da ONG Criança Segura, é o lugar mais perigoso da casa: junta produtos químicos, água, objetos cortantes e quebráveis. Mas, não adianta trancar a porta a sete chaves. Com vigilância e alguns cuidados, dá para curtir fazer um bolo com as crianças de vez em quando:
  • Tire o detergente, esponja, palha de aço e outros materiais de limpeza do armário debaixo da pia, e guarde em um lugar fora do alcance;
  • Invista em travas de armários e gavetas;
  • Guarde facas e objetos pontiagudos em uma gaveta alta, travada e se possível trancada!
  • Deixe a criança sempre longe do fogão. Explique para ela dos perigos de queimaduras
  • e compre uma trava para a porta do forno;
  • Ao cozinhar, use somente as bocas do fundo do fogão e vire os cabos das panelas para trás, para ficarem fora do alcance de mãozinhas curiosas. Algumas marcas de fogão tem uma espécie de alça de aço para segurar as panelas na frente. Se o seu não tem, já inventaram um protetor de fogão de  acrílico resistente ao calor, que faz uma espécie de muro entre o fogão e a criança. Vale procurar na internet. E nunca, mas nunca mesmo, mexa no fogo ou panela com bebê no colo!
  • Deixe o telefone do pediatra e de emergência médica (SAMU: 192 e Corpo de Bombeiros: 193) na porta da geladeira e próximo aos aparelhos de telefone de sua casa. Peça para os avós, parentes e amigos fazerem o mesmo;
  • Vale colocar uma trava na porta da geladeira. O bebê pode querer entrar para brincar de esconder e ficar preso dentro dela. Ou, no mínimo, puxar coisas pesadas de dentro do refrigerador que podem cair;
  • Cuidado com toalhas de mesa! Aquele pano colorido balançando ao alcance da mão dos pequenos começando a engatinhar ou andar é um perigo. Basta um puxãozinho e lá vem louça, faca, prato quente, tudo em cima da criança. Para evitar queimaduras, galos ou cortes, o melhor nesta fase é trocar as toalhas por jogos americanos…
  • Tire torradeiras e outros eletrodomésticos da tomada e deixe fora do alcance.
Banheiro
Depois da cozinha e da lavanderia, não tem cômodo mais perigoso que ele. O afogamento e envenenamento são os maiores riscos por aqui. Por isso:
  • Encha a banheira com água somente até a altura das pernas do seu bebê e NUNCA deixe a criança sozinha na banheira. Até os quatro anos, os pequenos não têm o discernimento de tirar a cabeça da água, no caso de mergulhar, e podem se afogar;
  • Regule a água do aquecedor para não mais que 60 graus, para evitar queimaduras.
  • Esvazie a banheira assim que tirar seu filho do banho. Vai que ele volta quando você não está olhando…
  • Cole adesivos, faixas ou tapetes antiderrapantes no fundo da banheira ou do box, do chuveiro, para impedir escorregões;
  • Para evitar que a criança bata a cabeça na torneira da banheira, vale colocar um protetor de borracha ou enrolar uma toalha na ponta, e nunca sentá-la de costas para a bica;
  • Use travas para manter fechada a tampa do vaso sanitário. A criança pode se afogar;
  • Deixe a porta do banheiro sempre fechada quando não estiver em uso. Se possível, trancada – por fora, é claro. E tire a chave do lado de dentro para ela não se trancar sozinha sem querer;
  • Guarde xampus, sabonetes, enxaguantes bucais, remédios e cosméticos fora do alcance dos pequenos, em armários fechados. São irresistíveis para uma brincadeira, e podem ser tóxicos se engolidos;
  • Desconecte o secador de cabelo da tomada e guarde-o fora do alcance.
Piscinas
Piscinaé sempre um perigo, mesmo quando seu filho já sabe nadar. Nunca deixe a criança sozinha perto da água.
  • Redes e capas ajudam, mas não foram projetadas para evitar afogamento. O mais seguro é cercar a piscina com grades de proteção com no mínimo 1,5m, com portão e travas;
  • Já existem alarmes de piscina, que disparam assim que percebem a queda de objetos com mais de 6kg na água. Não substitui a cerca nem a vigilância dos pais, mas é uma ajuda a mais.
Lavanderia
É a segunda colocada em periculosidade. Valem todas as dicas da cozinha quanto à produtos perigosos e armários. E ainda mais um:
  • Não deixe as crianças brincarem por perto quando você estiver passando roupa, nem largue o ferro elétrico ligado sem vigilância. O perigo de choque elétrico ou queimadura é enorme.
Janelas
  • Abra as janelas do tipo guilhotina (olha o nome, gente, o que já diz) sempre pelo lado de cima, deixando as duas folhas de vidro para baixo;
  • Não confie em telas mosquiteiras, pois não foram projetadas para segurar o peso de uma criança. O melhor é instalar as redes de proteção, de náilon cristal ou polietileno, em todas as janelas, inclusive as basculantes que ficam na cozinha ou lavanderia e todo mundo esquece que existem. É bom lembrar que essas telas têm durabilidade de apenas três anos. Depois disso, precisa trocar;
  • Tire aparadores, armários e cadeiras de baixo das janelas, para não servirem de escada para os pequenos escalarem.
Quarto do bebê
Embora em geral seja o cômodo menos perigoso da casa, por já ser adaptado para crianças, o quarto ainda esconde alguns riscos. Fique alerta.
  • Mantenha a lateral do berço levantada e travada sempre que você não estiver presente. E regule a altura do estrado para baixo, conforme a criança for crescendo. Segundo a ONG Criança Segura, uma boa medida é manter a grade na altura do pescoço da criança em pé;
  • Não coloque brinquedos dentro do berço que possam servir de “escada” para a criança pular a grade e cair do outro lado. Bichos de pelúcia, lençóis soltos e travesseiros também podem sufocar a criança durante o sono;
  • O espaço entre as grades do berço deve ser de no máximo 5 cm, para evitar que o bebê entale a cabeça no vão. Verifique se a tinta usada no berço não é tóxica. Quando mordem as grades, as crianças correm o risco de envenenamento, se a tinta não for boa. Dica: se o berço tiver o selo do Inmetro, o controle da largura das grades e da tinta está garantido;
  • Assim que seu filho aprender a sentar, retire móbiles do berço ou qualquer outro cordão, como o de cortina, de seu alcance. O perigo é o pequeno se enroscar neles e se enforcar. Use ganchos na parede, em uma altura segura, para enrolar os fios de cortinas e persianas.
Grades e varandas
  • Grades muito abertas podem ser uma tentação para criança tentar passar – e prender a cabeça, uma mão ou pezinho. Além das redes de proteção, como as das janelas, você pode instalar uma placa de policarbonato, transparente, fechando os vãos;
  • Nada mais gostoso que rede na varanda, aquela de balançar, de dormir. Criança adora, mas não dá para deixar brincar sem adulto perto. Até os três anos, a cabeça delas é desproporcional ao resto do corpo. Qualquer desequilíbrio ou balanço mais radical e é a cabeça que chega primeiro no chão. Para os maiorzinhos também é preciso cuidado. Mais que duas crianças na rede de cada vez é perigo na certa. O melhor é ficar de olho na brincadeira, e quando for sair de perto, guardá-la.
Escadas
  • Coloque portões tanto na base quanto no alto da escada. O portão do alto deve ser fortemente aparafusado na parede, para não correr o risco de cair com escada abaixo com o peso do pequeno;
  • Se os degraus ou corrimões forem vazados é preciso instalar também redes de proteção, as mesmas usadas nas janelas.
Por toda a casa:
  • Tire de alcance da criança tudo que ela possa colocar na boca e causar sufocação. Como medida, use um tubo de rolo de papel higiênico: se o objeto passar por dentro dele, é perigoso de ser engolido;
  • Cubra todas as tomadas da casas com protetores, para evitar choques. Algumas tomadas mais modernas já têm um dispositivo de segurança que evita que crianças se machuquem. Cheque se é o caso das suas;
  • Crianças gostam de escalar estantes e armários altos. Aparafuse as estantes e móveis pesados nas paredes, com a ajuda de uma mão francesa, para evitar que caiam em cima do pequeno explorador. O mesmo vale para TVs de plasma;
  • Invista em travas para armários baixos e gavetas onde você não quer que a criança tenha acesso;
  • Cubra as quinas de mesas e armários com protetores de borracha ou plástico. Elas ficam justo na altura da cabeça da criança e podem causar ferimentos;
  • Cerque os aparelhos de ginástica como esteiras e bicicletas ergométricas com o mesmo tipo de cercas utilizadas em piscinas, ou restrinja o acesso à sala de ginástica, se houver, com um portãozinho;
  • Tapetes soltos e crianças correndo são uma combinação perigosa. Um tombo bobo pode se transformar em acidente sério, com batida na cabeça e ossos quebrados. Por isso, vale colocar um antiderrapante em todos os tapetes da casa. Ou simplesmente tirar os tapetes e optar por uma decoração mais “clean”;
  • Instale prendedores ou protetores de borracha nas portas, para evitar dedinhos amassados ou presos;
  • Esconda os fios de aparelhos de som e telefones atrás dos móveis ou use organizadores de fios para escondê-los. Além de evitar choques, tem o perigo de enforcamento.
O segredo é a eterna vigilância
É sempre bom lembrar que, por mais que a casa esteja “preparada”, com os pequenos nunca dá para relaxar totalmente. “A gente adapta a casa para dar mais tempo de um adulto chegar antes de acontecer um acidente”- explica Alessandra Françoia, filha de Harry e Maria Luiza, Coordenadora Nacional da ONG Criança Segura.
Além de proteger a casa, tem que ensinar os perigos e ir dando autonomia aos poucos. Só depois dos 9 anos é que uma criança começa a desenvolver uma melhor coordenação motora e a reação ao risco. Não dá para deixá-los sozinhos em casa até completarem pelo menos 12 anos – mesmo assim em períodos curtos e monitorando por telefone. “Não há nada mais perigoso que uma criança entediada”, diz Alessandra. Ela mesma lembra que deixou sua mãe estarrecida, quando ficou sozinha em casa por “só um minutinho”: cortou seu próprio cabelo e todas as samambaias de metro da casa. “Foi sorte que aconteceu só isso, porque tinha uma tesoura solta na casa”, diz ela. Com uma casa mais segura, as travessuras têm mais chance de se transformarem em lembranças engraçadas.

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