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Agora já é ‘mocinha’!

Imagem Agora já é ‘mocinha’!

Publicado em 30/10/2013, às 17h31 - Atualizado em 15/06/2015, às 16h45 por Redação Pais&Filhos


Toda menina, quando tem sua primeira menstruação, ouve a velha frase: “virou mocinha”. Para umas, isso significa vergonha, para outras, alegria… Mais do que o processo físico, a menarca (primeira menstruação) envolve um entendimento psicológico do próprio corpo e das mudanças que o sangramento traz.

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A primeira vez

Devido a tantas mudanças, a menina pode ficar assustada ou não entender, e é por isso que os ginecologistas recomendam que as mães levem as filhas a uma primeira consulta ginecológica antes mesmo de a menarca acontecer. Se isso não for possível, o ideal é que a visita aconteça logo depois da menstruação.

“Esse primeiro contato é mais para o diagnóstico de possíveis problemas e síndromes relacionados ao ciclo menstrual. Antigamente, as meninas tinham vergonha dos pais, não entendiam o que estava acontecendo. Tinham medo, porque é algo desconhecido. Se o médico bate um papo, explica, ela fica menos assustada”, explica o médico ginecologista Dr. Domingos Mantelli, filho de Domingos e Anna Maria.  

Normalmente, alguns exames podem ser pedidos pelos médicos – exames clínicos como o ultrassom pélvico e de sangue, além da construção de um histórico da menina (que vai conter dados pessoais, as medicações que usa, se tem algum tipo de patologia etc). “Os exames de sangue são pedidos especialmente para sabermos as dosagens hormonais da paciente. Com tais informações, é mais fácil diagnosticarmos qualquer tipo de problema e acompanharmos seu histórico”, explica Domingos.

Mãe: dentro ou fora?

A companhia da mãe para a primeira consulta ao ginecologista é um dos assuntos mais discutidos relacionados à menarca. Afinal, ela traz segurança ou constrangimento? De acordo com o médico, tudo vai depender do que a menina preferir. É ela quem vai saber se que a mãe entre ou não.

Mas ele ressalta que, com meninas menores de 13 anos, é preferível que a mãe faça o acompanhamento para o melhor aproveitamento da consulta, para a segurança da menina e do entendimento. “As pacientes acima têm consciência e entendem melhor. Então, elas devem escolher a presença ou não da mãe. Se a mãe quer entrar, e a menina não quer, o médico deve orientar que a mãe não entre, pois isso seria quebra de sigilo médico”, esclarece.

Depois da primeira consulta, caso não tenha nenhuma alteração, a menina deverá voltar ao médico 1 vez por ano. Se tiver, o médico vai orientar as consultas, que podem chegar a cinco vezes ao ano.

Quando ela vem…

Não tem idade certa para a menarca acontecer. Mas, os médicos consideram a faixa entre 10 e 15 anos. Antes disso, é considerada precoce e depois disso, tardia. As variações vão depender de cada pessoa, seu estilo de vida, de alimentação e até genética.

A menarca tardia pode sinalizar alguns problemas. “Esse atraso pode ter muitas causas… É difícil enumerar todas. Pode ser desde o hímen imperfurado que impede essa menstruação, má formação uterina ou disfunção hormonal.

É comum

Algumas reclamações comuns das adolescentes nas primeiras menstruações são as possíveis irregularidades, além das cólicas. A irregularidade é comum nos dois ou três primeiros meses de menstruação.

Caso a menina ainda continue apresentando um ciclo irregular após 1 ano, ela deve procurar o seu médico. “Isto pode acontecer por causa da irregularidade do eixo hipotalâmico hipofisário, que regula os hormônios para a menstruação. Em alguns casos, é necessário dar o anticoncepcional para a mulher ciclar, ou seja, regularizar o ciclo”, diz Dr. Domingos.

Já a cólica, também é comum. É apenas uma reação normal do corpo. “O útero é um músculo e ele se contrai durante a menstruação. Quando isso acontece, a mulher sente dor. Na menarca, a menina pode estranhar, o corpo estranha e elas costumam reclamar bastante”, explica.

Consultoria: Médico ginecologista Dr. Domingos Mantelli, filho de Domingos e Anna Maria 


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