Criança

As crianças de hoje têm mais força de vontade do que as de antigamente, afirma estudo

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Publicado em 09/07/2018, às 10h13 por Redação Pais&Filhos


A tecnologia tem sido culpada por fazer com que as crianças fiquem ansiosas porque não conseguem mais controlar seus impulsos. Mas, de acordo com um novo estudo publicado pela Associação Americana de Psicologia na revista Developmental Psychology, as crianças de hoje têm mais força de vontade do que na década de 1960 e, portanto, têm maior probabilidade de sucesso.

A explicação para isso é devido a um aumento nos números de QI entre as crianças nas últimas décadas. Isso tem sido associado a melhorias em tecnologias que dão às crianças uma visão global do mundo e as ajudam a desenvolver suas habilidades mais rapidamente, afirmam os pesquisadores.

Os resultados foram analisados por psicólogos da Universidade de Minnesota através do Teste Marshmallow, que já foi realizado nos anos 60, 80, 2000 e 2010. Ok, mas o que é esse teste? Ele promete para crianças que elas ganharão dois marshmallows em vez de um se puderem resistir a comer o doce na frente dos adultos, então eles saem do quarto por 20 minutos.

Além disso, a equipe também realizou uma pesquisa online com 358 adultos nos EUA, aos quais foi perguntado quanto tempo eles achavam que as crianças hoje esperariam em comparação com as crianças nos anos 60. Cerca de 72% achavam que as crianças de hoje não esperariam tanto tempo e 75% acreditavam que elas teriam menos autocontrole.

Mas o Teste Marshmallow provou o contrário: as crianças que participaram em 2012 esperaram uma média de dois minutos a mais do que aqueles da década de 1960. Impressionante, não é mesmo?

Se esta tendência continuar com a geração atual, isso sugere que eles estarão preparados para esperar ainda mais. “Embora vivamos em uma era de gratificação instantânea, onde tudo parece estar disponível imediatamente via smartphone ou internet, nosso estudo sugere que as crianças de hoje podem adiar a gratificação por mais tempo que as crianças nos anos 60 e 80”, disse a pesquisadora líder Stephanie Carlson em entrevista para o Daily Mail.

A capacidade de retardar a gratificação na primeira infância tem sido associada a uma série de resultados positivos, como maior competência acadêmica e maiores pontuações de desempenho acadêmico, peso mais saudável, enfrentamento eficaz com estresse e frustração, responsabilidade social e relações positivas com os pares.

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