Comum entre as crianças, asma tem solução
Bem controlada, a doença não deve ser um sofrimento
Hoje se lembra o Dia Mundial da Asma, doença crônica que atinge 20% das crianças brasileiras. Com base genética, a complicação é comum, mas não deve ser encarada como algo que não tem jeito. O tratamento adequado deve fazer com que a criança tenha uma vida normal, dormindo bem e conseguindo realizar atividades físicas
Quem reforça isso é pneumologista Paulo Pitrez, pai da Luiza. O especialista, diretor do Instituto de Pesquisas Biomédicas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), alerta que os sintomas da asma – dificuldade de respirar, falta de ar durante a noite, infecções respiratórias frequentes e/ ou respiração acelerada – começam nos dois primeiros anos de vida.
Por isso, é importante ficar atento e procurar um médico se o seu filho estiver sentindo algum desses sintomas. Pitrez comenta que o tratamento da asma é com medicamentos inalatórios para prevenir crises e, para controlar, broncodilatadores (que abrem as vias aéreas).
Além desses tratamentos, é preciso tomar cuidado com coisas na rotina. É preciso evitar os chamados irritantes, como fumaça de cigarro, poeira, mofo e ácaros. Fazer esporte também é essencial para as crianças com asma. “Ajuda no condicionamento físico”, explica o médico. O ideal é que seja um esporte agradável para as crianças para elas terem vontade.
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