Publicado em 04/08/2021, às 10h19 - Atualizado às 12h53 por Sandra Lacerda, filha de Sandra e José Leonardo
Na última quinta-feira, 29 de julho, o menino Miguel dos Santos Rodrigues, de 7 anos, foi medicado pela mãe, Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, e teve o corpo jogado no rio Tramandaí, em Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Com o desdobramento do caso, muitos se perguntaram quem seria o pai da criança e onde ele estava nos momentos em que o garoto era torturado pela mãe.
Segundo o portal GZH, o homem que se diz pai de Miguel teria afirmado que não sabia dos episódios de maus tratos de Yasmin contra o filho. João Pedro Ewert, de 28 anos, mora em Joinville, no norte de Santa Catarina. Ele contou que conheceu Yasmin na Serra, logo após chegar ao Rio Grande do Sul, e começaram a se relacionar. O casal viveu com a família da mulher durante seis meses em 2012, até que se desentenderam e romperam o relacionamento. O homem decidiu voltar para Joinville.
João Pedro disse que ficou sabendo que Yasmin estava grávida somente após 2 meses do término do namoro, e chegou a planejar morar junto com a grávida e assumir a criança. Ele contou: “Convidei ela para vir, mas ela não quis, era nova, não queria ficar longe da família dela”.
O rapaz disse ter pedido que a mulher fizesse um teste de DNA, mas foi negado. Ele falou que, pelo que via nas redes sociais, acreditava que Yasmin cuidava bem do filho. João Pedro relatou: “Até esse acontecimento, não se sabia que ele era maltratado. Se sabia que ela gostava do menino, tratava bem, ela gostava do menino”.
Segundo ele, o comportamento da mulher teria mudado após o início do relacionamento com Bruna Nathiele Porto da Rosa, que também está presa pela participação no homicídio do garoto. O homem disse: “Realmente, o fato que eu tenho conhecimento é de que veio a mudar quando ela teve esse novo relacionamento. Ela mudou com o menino, mas isso não saiu para fora”.
Ele só ficou sabendo do crime quando o caso passou a circular nas redes e nos canais de notícia. O homem falou: “Minha avó viu a reportagem pela televisão na sexta-feira, ligou para a minha mãe, e ela achou a história absurda. Ela conhecia a Yasmin e sabia que cuidava bem. No sábado de manhã, a avó materna entrou em contato com a minha mãe para dar a notícia”.
Miguel não tem o nome do pai registrado na certidão de nascimento. Quando questionado sobre se ele realmente se considera pai do menino, João Pedro afirmou: “Complicado responder isso depois da tragédia ocorrida, porque como pai eu teria de ter sido presente com ele em vida. Hoje em dia eu tenho um sentimento de que poderia ter feito algo para mudar a situação. Não tem uma palavra que eu consigo descrever, não tem como”.
Até o momento, o delegado responsável pelo caso, Antonio Carlos Ractz, optou por não interrogá-lo. Ele explicou: “Ele nunca existiu na vida dessa criança. Essa criança nunca fez diferença na vida dele. Ele não participou de nada da vida dessa criança. Então, por enquanto, ele não está no nosso radar”.
Na madrugada da última quarta-feira, 28 de julho, Yasmin, de 26 anos de idade, deu vários remédios ao filho Miguel e o colocou dentro de uma mala. Em um depoimento, a mãe informou à polícia que, naquele momento, não sabia se o menino estava vivo ou morto.
Antonio Carlos Ractz, o delegado que está investigando o caso, explicou: “Para fugir, com medo da polícia, saiu de casa, pegando ruas de dentro, não as avenidas principais, levou a criança dentro de uma mala na beira do rio, e jogou o corpo. Repito, ela não tem convicção de que o filho estava morto”.
Na noite de quinta-feira, 29 de julho, ela foi até a delegacia registrar o desaparecimento do filho. O delegado disse: “Ao anoitecer de ontem [quinta], a mãe dessa criança, com a sua companheira, procurou a DPPA [Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento] de Tramandaí, a fim de registrar uma ocorrência policial de desaparecimento de seu filho. Alegou que o filho havia desaparecido há dois dias e que ainda não havia procurado a polícia porque pesquisou no Google e viu que teria que aguardar 48h. E começou a apresentar uma série de contradições, o que levou desconfiança da BM e PC”.
As investigações policiais levaram a conclusão de que o menino sofria maus-tratos e violência psicológica tanto da mãe quanto da companheira Bruna Nathieli Porto da Rosa. Ao ser procurada e questionada pelo delegado responsável, Yasmin teria admitido o crime. Antonio Carlos contou que a suspeita não demonstrava nenhum sentimento pelo filho, e sua maior preocupação parecia ser com a companheira, e não com a criança. Ele afirmou: “Ela tem um perfil de psicopata. Durante toda a minha carreira, eu não havia me deparado com alguém tão frio”.
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