Publicado em 05/11/2018, às 08h59 por Redação Pais&Filhos
As embaixadorasda Pais&Filhos, Taís e Roberta, são mãe e filha e têm muito o que dizer quando trata-se de educação. Elas fundaram o site SOS Educação e contaram um pouco do que acham sobre o uso de celular dentro da escola.
“Esse assunto virou fonte de muitos debates ao redor do mundo. No Brasil, o assunto ainda segue sem tantas discussões acaloradas por conta da dificuldade de acesso à internet que muitas escolas ainda enfrentam. Além disso, a disponibilidade financeira para garantir tecnologia 3 ou 4G aos filhos ainda é privilégio de poucos. Mas a questão já atinge em cheio grande parte das escolas privadas.
E como é comum em todo assunto polêmico, pais, professores e gestores estão divididos em relação a liberar ou não o celular na escola. Há estudos que mostram diversos benefícios e outras que apontam os prejuízos que o uso do celular dentro de sala de aula pode trazer. Se é verdade que as discussões se tornam cada vez mais fundamentadas por pesquisas, também é fato que cada qual investe em pesquisa que favoreça suas convicções. Assim, seguiremos com o empate por muito tempo!
Como os pais podem decidir, se tanto os que são a favor da liberação, quanto aqueles que defendem a proibição conseguem provar que estão certos? O celular vai cada vez mais substituir outras tecnologias, tanto pelo custo quanto pela facilidade de transporte e utilização. Vai chegar um momento que o aparelho será a opção para o que muitas escolas ainda hoje fazem no laboratório de informática. Quando esse momento chegar, é ideal que professores e alunos saibam como usar a ferramenta de modo a melhorar a relação e o desempenho em sala de aula.
O caminho mais sensato é que a escola tome a decisão quanto ao uso do celular baseada em suas crenças e propostas de trabalho. Mais que isso, que não se esqueçam da importância de formar professores que saibam como e quando o celular pode se tornar ferramenta útil no processo ensino-aprendizagem, caso decidam por liberar. E, para aquelas que optarem por ainda manter o aparelho fora da sala de aula, que possam oferecer outras tecnologias que consideram adequadas por ora. Aos pais, cabe apoiar a decisão da escola e fazer sua parte, que é ajudar o filho a entender que regras devem ser cumpridas.
Caso vocês não concordem, seu filho pode fazer um estudo, envolver amigos e pedir reunião para apresentar uma proposta para que a regra seja revista. Os argumentos precisam ser dele e muito bem fundamentados. A criança pode buscar entender e até tentar mudar aquilo com o que não concorda, mas não pode fazer suas próprias regras. Esperamos que seja esse o grande aprendizado que fica enquanto o debate segue – e que ainda deve durar por muitos e muitos anos.”
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