Criança

Chega de dúvidas: veja quando a máscara deve ou não ser utilizada em crianças e adolescentes

Para acabar com as dúvidas: seus filhos devem ou não usar as máscaras de proteção contra o coronavírus? - Getty Images
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Publicado em 02/06/2020, às 11h45 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo


Para acabar com as dúvidas: seus filhos devem ou não usar as máscaras de proteção contra o coronavírus? (Foto: Getty Images)

Desde que as autoridades ao redor do mundo recomendaram o uso de máscaraspara prevenção do novo coronavírus, diversas mães passaram a se questionar quando devem ou não colocar o objeto de proteçãonas crianças. Para sanar as dúvidas a respeito do uso de máscaras em crianças e adolescentes, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou uma nota  elaborada em conjunto pelos Departamentos Científicos de Adolescência e Desenvolvimento e Comportamento da entidade.

Na nota, os pediatrasreuniram algumas dicas valiosas a respeito de como usar o equipamento em cada faixa etária, como colocar e retirar, quanto tempo utilizar, entre outras orientações. Aqui vão algumas dicas separadas por eles que certamente irão te ajudar na hora de colocar a máscara em seu filho.

Máscaras Caseiras

Devido à necessidade de reduzir o uso de máscaras cirúrgicas, N95 ou PFF2 por pessoas que não sejam profissionais da saúde, o Ministério da Saúdeaconselhou o uso de máscaras caseiras pela população. Os profissionais da SBP ressaltaram, no entanto, que a máscara fabricada em casa é eficiente desde que seja feita com pelo menos duas camadas de tecido e cubra totalmente a boca e o nariz, sempre bem ajustado ao rosto e sem deixar espaço nas laterais.

Também é importante recordar que, uma vez utilizada, as máscaras têm um limite de tempo que não pode ser ultrapassado. O utensílio não deve ficar úmido e caso isso aconteça, em até duas horas, no máximo, precisa ser trocado. Em caso de qualquer danificação, ele também deve ser substituído o mais rápido possível.

Uso das máscaras

De acordo com o documento da SBP, as máscaras têm tamanho único para os adultos, mas para as crianças e os adolescentes elas precisam ser adaptadas. Além disso, nesse momento, o ideal é que a população pediátrica fique em casa, uma vez que não é tão simples manter essa proteção por muito tempo nas crianças.

“Nas idas ao médico, ao supermercadoe a outros locais onde há circulação de pessoas, é necessário o uso do acessório, com a ressalva de que ele deve ser usado com cuidado e sob a supervisão constante dos pais. É fundamental que a família explique, de acordo com a capacidade de entendimento da faixa etária do filho, que ele terá que usar o “o paninho” sobre a boca e o nariz até voltar para casa e que não poderá encostar na proteção”, pontuam os pediatras.

Os pais devem colocar a máscara na criança sempre com as mãos limpas, higienizadase a retirada precisa ser feita pelas alças laterais ou laço posterior. A nota destaca ainda que a máscara não invalida a necessidade de cumprimento das regras de higiene e afastamento social.

Faixas etárias

Crianças menores de dois anos de idade não devem usar máscaras, porque a salivação intensa, as vias aéreas de pequeno calibre e a imaturidade motora elevam o risco de sufocação. Entre os dois e cinco anos, existe necessidade de supervisão constante. Possivelmente, a criançase sentirá incomodada com a necessidade de ajustes frequentes por parte dos pais. O benefício poderá não compensar o risco e, por isso, é indicado avaliar individualmente a possibilidade do uso, conforme o grau de maturidade de cada criança.

De seis a dez anos, as mesmas recomendações devem ser mantidas, acrescentando que, durante as atividades pedagógicas realizadas nas escolasou outras instituições que exigem aproximação, como trabalhos em grupo, é indispensável o uso da proteção. Nesta idade, a criança já poderá auxiliar no procedimento de uso, sob monitoração.

Por volta dos 12 anos, já é possível compreender todas as instruções necessárias para o uso, retirada, higienização e descarte das máscaras. Recomenda-se o uso dos objetos de proteção em todo o período que estiver fora de casa, respeitando o protocolo de higiene e de distanciamento social.

O texto da SBP esclarece ainda que crianças e adolescentes que apresentam atrasos no desenvolvimento e condições específicas, como Transtorno do Espectro Autista(TEA), deficiência intelectual, transtornos do comportamento, entre outros, podem ter mais resistência ao uso da máscara. Nessas situações, cabe tentar um treinamento e avaliar a adesão, de acordo com a resposta de cada criança.

Recomendações gerais 

Há ocasiões ou lugares onde as crianças ou adolescentesnão precisam usar uma máscara, como em locais fora de casa (parquese pátios), desde que fiquem pelo menos a dois metros de distância de outras pessoas e evitem tocar nas superfícies. No entanto, ficar em casa mantendo o distanciamento social ainda é a melhor maneira de se proteger da COVID-19. Entre as recomendações gerais da SBP sobre o uso de máscaras por crianças e adolescentes, constam:

  • Adquirir máscarasde acordo com o tamanho do rosto da criança ou adolescente e certificar que está confortável;
  • Lavar com água e sabão abundantes e/ou deixar de molho em solução de água sanitária (1 colher de sopa para 500ml de água) por 30 minutos;
  • Após a secagem, passar ferro quente, de ambos os lados, armazenando em saco plástico limpo;
  • Lembrar que as crianças vão aprender mais facilmente com a repetição e com ensinamentos e exemplos fornecidos de forma alegre e natural. Tenha paciência para ensiná-las a usar as máscaras com carinho e responsabilidade;
  • Crianças podem se beneficiar do uso de uma máscara em ambientes em que encontrem outras pessoas a menos de 2 metros de distância(supermercados, farmácias, serviços médicos, ou qualquer ambiente fora de casa ou onde possa haver aglomeração de pessoas);
  • Caso a máscara caia no chão durante o uso, ela deverá ser substituída por outra limpa, imediatamente;
  • Ensinar as crianças a tossir e espirrar em um lenço de papel ou no braço e cotovelo, nunca nas mãos.

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