Publicado em 17/10/2019, às 19h37 - Atualizado às 19h40 por Redação Pais&Filhos
Tafida Begum iniciou um novo tratamento na Itália nesta terça-feira, 14 de outubro, para a sua lesão cerebral. Shelina Begum, mãe da menina, agradeceu à equipe médica que acreditou na recuperação da filha de 5 anos.
No início do ano, um vaso sanguíneo do cérebro de Tafida estourou, fazendo com que ela entrasse em coma. Os médicos não acreditaram que ela melhorariam e pediram autorização da justiça para que desligassem os aparelhos que a mantinham viva. Entretanto, o hospital Gaslini em Gênova, disse à família que até em um ano a criança poderia voltar para a casa em Newham, leste de Londres.
“Tafida era uma criança muito feliz. Ela não nasceu doente. Isso aconteceu de repente. Espero que, com o tempo, ela se recupere – e estamos esperando por esse dia. Tínhamos o medo constante de que suspenderiam o tratamento. Isso não vai acontecer aqui!”, disse a mãe à imprensa italiana.
Depois que o vaso estourou, Tafida enfrentou uma cirurgia de 7 horas e as chances de sobrevivência eram de apenas 1%. Como a menina entrou em coma, os médicos a deram 24 horas de vida. “Fomos constantemente lembrados de que ela morreria na semana ou dia seguinte. Eles simplesmente não acreditavam em Tafida”, desabafou. Após 2 semanas desacordada, a menina acordou e, desde então, todo dia é uma batalha diferente a ser vencida.
Paolo Petralia, diretor do hospital, montou uma equipe médica especialmente para o caso da criança, desde que a mãe o escreveu em junho. Ele também informou que toda a cidade está preocupada com o bem estar da criança.
A neurologista responsável pelo caso, Andrea Moscatelli, também informou que farão o possível para que a menina ganhe tempo para se recuperar da lesão que sofreu. O objetivo da equipe é permitir que os pais possam realizar o tratamento em casa e que a menina ano precise mais ficar internada.
“A ideia é tornar a vida mais confortável. Vamos garantir tempo a ela para melhorar. O objetivo é fazer a transição da terapia intensiva para a assistência domiciliar. Ensinaremos os pais a cuidar dela em casa. Nós falamos com eles muito abertamente. Nossa avaliação é exatamente a mesma dos médicos do Reino Unido, portanto não estamos dando a eles falsas esperanças. Mas o que podemos dar a eles é tempo”, explicou a médica.
A família está recebendo doações para arcar com os custos do tratamento, a meta é de R$ 2 milhões e eles já conseguiram cerca de R$ 18 mil.
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