Publicado em 22/01/2021, às 13h59 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Na última quinta-feira, 21 de janeiro, a Secretaria da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul divulgou no boletim epidemiológico da Covid-19 a primeira morte por Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), em um menino de 7 anos. Associada ao coronavírus, a doença apresentou manifestações tardias após a infecção, podendo ou não a criança ter apresentado sintomas respiratórios que fossem relacionadas ao vírus.
Desde agosto, quando foram iniciados a investigações da síndrome no país, o estado já confirmou 25 casos, na qual 24 tiveram evolução de alta hospitalar. As idades variaram entre 0 e 15 anos. Os principais sintomas da Síndrome são: febre persistente, podendo acompanhar dores abdominais, conjuntivite, manchas vermelhas na pele, erupções cutâneas, entre outros. Vale lembrar que os sintomas respiratórios podem não estar presentes em todas as situações.
Sobre o caso do menino de sete anos, que infelizmente acabou não resistindo, foi realizada uma internação no dia 1º de janeiro com uma suspeita inicial de apendicite. Mas, segundo o SES, os exames descartaram essa e outras possibilidades, comprovando a Síndrome após testes específicos, além do positivo para o novo coronavírus.
Em entrevista à Pais&Filhos a Dra. Renata Waksman, vice-presidente da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), mãe da Muriel e Ricardo, explicou os detalhes sobre s síndrome inflamatória, que pode acontecer, principalmente, em crianças e adolescentes: “É uma nova situação clínica, que está ocorrendo em crianças e adolescentes, onde ocorre uma intensa inflamação em vários sistemas do corpo e dos vasos sanguíneos (vasculites), causando extravasamento (vazamento) de líquidos, seu acúmulo nos pulmões, coração, rins e outros órgãos e diminuição da pressão arterial (quadro de choque)”.
Vale lembrar ainda que os sintomas desta doença podem ter relação com o sistema digestório, devido o contato ou transmissão fezes-como, trazendo alertas para a dor abdominal, gastrointestinais e inflamação cardíaca. Também podem aparecer sintomas respiratórios, quando a infecção é transmitida por gotículas de ar, como tosse e falta de ar, mas esses são mais raros. Podem ocorrer ainda inflamações na pele, sangue, coração, veias, febre alta e persistente, cefaleia, confusão mental, inchaço nas mãos e pés, erupções na pele até a evolução para um quadro de choque cardiogênico (quando o coração perde a capacidade de bombear sangue para os órgãos, causando outras complicações no pulmão e coração.
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Como ainda não se sabe muito sobre o assunto, é superimportante contatar um pediatra imediatamente sobre o assunto. Caso isso não seja possível, a família pode buscar pelo serviço de urgências pediátricas que tenham estrutura para garantir o diagnóstico precoce e tratamento adequado. A intervenção é imediata com internação na UTI, monitorização contínua, suporte hemodinâmico, ventilação mecânica, avaliações clínicas e laboratoriais e condutas conforme a evolução.
O tratamento tem sido realizado com medicamentos imunosupressores e anti-inflamatórios. “Mantenham a calma, considerem que o número de casos é muito pequeno e a maioria das crianças consegue, com o tratamento adequado, sobreviver sem sequelas”, comenta a especialista. Mas, sem dúvidas, a melhor forma de prevenir o problema é o isolamento social, recomendado pela Organização Mundial da Saúde contra o combate ao coronavírus, evitando assim que as formas graves da doença possam se manifestar.
Recentemente, o Centers For Dissesse Control and Prevention (CDC) sugeriu que a doença seja chamada de síndrome inflamatória multissistêmica associada ao Covid-19 e, para que fosse possível comprovar o quadro, é necessário a confirmação à exposição do vírus nas últimas quatro semanas antes do início dos sintomas ou a infecção pelo SARS-CoV-2, ou a soroconversão (momento em que uma quantidade suficiente de anticorpossurge e aparece na sorologia).
As crianças e adolescentes infectados pela síndrome realizaram dois testes para à covid-19. O primeiro PCR identifica se o vírus está ativo naquele período e teve e maioria de respostas negativa. Já o segundo de sorologia, que verifica a resposta imunológica da pessoa em relação ao vírus, com a detecção de anticorpos teve maioria de respostas positiva. Assim a maioria tinha sido infectado anteriormente, mas já tinha os mecanismos de defesa. “Os resultados são mais uma razão para pensarmos que esta síndrome inflamatória multissistêmica pode ser uma complicação tardia do coronavírus, com uma resposta imunológica desproporcional (ou seja, uma síndrome pós infecção)”, pontua.
É possível notar ainda semelhanças com a Doença de Kawasaki, uma vasculite aguda rara que causa febre persistente, quadros de erupção cutânea e aneurismas das artérias coronárias. Neste caso específico, é mais comum acometer crianças menores de cinco anos. No caso da Síndrome do Choque Tóxico, causada por bactérias que produzem toxinas, ocorre a disfunção de múltiplos órgãos e instabilidade da pressão arterial. A diferente entre as questões é que enquanto a primeiro o agente transmissor na primeira é um vírus, na segunda é uma bactéria.
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