Criança

Crianças estão se afogando enquanto os pais não largam o celular

O caso segue em investigação - Getty Images
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Publicado em 28/08/2018, às 16h26 - Atualizado em 10/08/2022, às 15h14 por Jennifer Detlinger, Editora de digital | Filha de Lucila e Paulo


No Brasil, o afogamento é a segunda causa de morte entre bebês e crianças de 0 a 14 anos, segundo dados da ONG Criança Segura. 

Até a segunda quinzena de agosto, mais de 300 pessoas se afogaram na Alemanha, entre elas, 25 eram crianças e adolescentes. Esse número alto fez com que as autoridades se pronunciassem publicamente: em vez de olharem as crianças, os pais estão prestando atenção nas telas de smartphones.

O caso segue em investigação
O caso segue em investigação (Foto: Getty Images)

O alerta vem da principal associação de de guarda-costas do mundo, que supervisiona piscinas públicas na Alemanha: “Cada vez mais, os pais estão olhando para o smartphone e não mais para a esquerda ou direita – e certamente não para os filhos. Percebemos diariamente que as pessoas tratam as piscinas como o parquinho, e simplesmente não prestam atenção”, disse Peter Harzheim, da Federação Alemã de Supervisores de Piscinas, em entrevista ao jornal britânico The Independent.

Na China, por exemplo, uma criança morreu afogada em uma piscina de um resort, enquanto sua mãe, de costas para ele, mexia no aparelho celular e não percebeu o que estava acontecendo. Ao perceber que seu filho havia sumido, a mulher procurou os funcionários do resort. A criança foi encontrada 30 minutos depois, já desacordada. O caso aconteceu em janeiro do ano passado.

Os celulares também estão deixando os pais longe da água e com menos vontade de participar das brincadeiras com os filhos — essa seria a explicação para o dado de que, atualmente, quase metade dos alunos alemães do quinto ano não sabe nadar.

Para os especialistas, os pais estão ficando tão distraídos com os celulares que não percebem quando os filhos estão em perigo. “Muitos pais não percebem que é preciso apenas alguns segundos para que uma criança entre na água e se afogue”.

Segundo a associação, a única maneira de proteger as crianças é deixar o telefone bem longe dos pais. Claro que não é preciso jogar o celular na água, ok? Basta deixá-lo na bolsa e usar apenas em uma emergência. E o melhor de tudo? Sem o telefone, você acaba interagindo mais com seu filho e todos aproveitam melhor o momento de lazer — e com segurança. Outra dica é estimular aulas de natação para as crianças: além de divertidas, elas trazem muitos benefícios.


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