Criança

É normal o bebê ficar vesgo às vezes? Descubra quando se trata de estrabismo

Dependendo do tipo de estrabismo, a cirurgia pode ser feita em qualquer idade - iStock
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Publicado em 03/05/2018, às 14h16 - Atualizado em 26/01/2021, às 12h07 por Jéssica Anjos, filha de Adriana e Marcelo


Você já notou que o seu bebê parece um pouquinho “vesgo” por alguns segundos? O nome para este problema é estrabismo. No caso dos bebês, o estrabismo é intermitente, ou seja, é normal que os olhos desviem tanto para dentro (convergente), quanto para fora (divergente) por alguns segundos.

Vamos começar pela definição: estrabismo é o desalinhamento dos olhos, quando os dois estão focando em direções opostas. A oftalmologista da Clínica Belfort Claudia de Paula Faria, mãe de Stella, explicou para a gente que a grande maioria dos estrabismos são idiopáticos, o que significa que eles não têm causa aparente.

Dependendo do tipo de estrabismo, a cirurgia pode ser feita em qualquer idade  (Foto: iStock)

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 4 a cada 100 pessoas no mundo sofrem com essa condição. A boa notícia é que são raros os casos de estrabismos que não têm correção. Mas preste atenção nesta informação: é normal o seu bebê desviar o olhar uma vez ou outra. “Até os quatro meses é normal, porém só de vez em quando. Se a criança está sempre com os olhos desalinhados, você precisa consultar um especialista”, explica Claudia.

O diagnóstico precoce faz toda a diferença no tratamento e dependendo do tipo de estrabismo, a cirurgia pode ser feita em qualquer idade. Entretanto, nem sempre a cirurgia é a melhor saída. “E alguns casos, ela nem pode ser feita”, explica a oftalmologista. O principal problema do estrabismo não ser tratado durante a infância é a ambliopia, diminuição da visão. Depois que criança já está maior, com mais de 10 anos de idade, é possível alinhar os olhos, mas a visão não será mais a mesma.

O diagnóstico precoce faz toda a diferença no tratamento (Foto: iStock)

Vai além da saúde

Um estudo do Departamento de Estrabismo e Neuro-Oftalmologia de Kantosspital, da Suíça, mostrou que o impacto social vai muito além da aparência. A partir dos 6 anos de idade, as crianças começam a rejeitar colegas estrábicos, podem até excluí-los de atividades sociais. Se você suspeita que o seu bebê se enquadre na condição de estrabismo, procure um especialista. Claudia indica que seja um oftalmologista pediatra, ele poderá responder todas as suas dúvidas e fazer exames para um diagnóstico precoce.


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