Publicado em 22/08/2019, às 17h09 - Atualizado às 17h15 por Izabel Gimenez, filha de Laura e Décio
Não é novidade para ninguém, que a única forma de manter as crianças seguras durante o transporte é usando os dispositivos deretenção infantil, por exemplo, bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação. Alguns estudos internacionalmente reconhecidos afirmam que, se eles forem usados de forma correta, os dispositivos podem diminuir em até 71% dos riscos de morte infantil em acidentes.
Por isso, não dá para abrir mão do cinto de segurança, ainda mais com seu filho dentro do carro. A regra é simples e a gente não pode esquecer: bebês até 1 ano e 3 meses devem ficar no bebê-conforto, já crianças maiores até quatro anos devem ficar nas cadeirinhas. Acima dessa idade o ideal é que você use assentos de elevação, todos presos com cinto de segurança.
Os modelos são vários e sempre vem aquela dúvida: qual devo comprar? O importante é saber que apesar da grande variação, existem apenas duas formas de fixação no veículo: o cinto de três pontos e um sistema chamado isofix. De acordo com a ONG Criança Segura, esse mecanismo funciona com ganchos. “Ele prende os dispositivos de retenção por meio de hastes metálicas, que se fixam em ganchos que são soldados diretamente nos chassis do carro. Além disso, possui um terceiro ponto de ancoragem, que pode ser uma haste apoiada no chão do automóvel ou uma fita a ser fixada no teto. Dessa forma, dispensa o uso do cinto de segurança do veículo na hora da instalação”.
Vale lembrar, que apesar do isofix ainda é preciso usar o cinto de segurança no automóvel para proteger por completo o seu filho! Caso isso não for feito, na hora da batida, a criança pode ser ejetada e isso é muito perigoso para eles. “Por isso, para evitar qualquer dúvida e problema, é preciso que o consumidor fique atento a qual tipo de dispositivo de retenção infantil está comprando e sempre siga corretamente o manual de instrução, independentemente da nomenclatura utilizada pelo fabricante para definir o produto. Dessa forma, é possível garantir a segurança no transporte de crianças“, finaliza a ONG.
Instalação
Além de verificar as instruções do manual, é importante garantir que a cadeirinha esteja sendo utilizada corretamente. Uma das falhas que ocorre no uso do bebê conforto, por exemplo, é deixá-lo virado no mesmo sentido do banco traseiro, quando na verdade deve ser fixado de frente para o encosto. Esse cuidado é essencial para que a coluna cervical do bebê de até um ano, que ainda está em formação, seja protegida em caso de batida ou freada brusca. É preciso verificar também os pontos certos por onde o cinto de segurança deve passar, garantindo a fixagem ideal da cadeirinha.
Ajuste do cinto
O importante é que ele tenha dois dedos de folga para não ficar nem muito frouxo nem apertado demais na criança. De acordo com a Tutti Baby, empresa especializada na fabricação de produtos para bebês, o cinto do próprio dispositivo deve ter cinco pontos (dois no abdome e dois passando pelos ombros, que garantem um ajuste central). Para crianças maiores, que já utilizam o cinto do carro, a dica é que ele passe pelo peito e nunca pelo pescoço.
Equipamentos corretos para a idade
Cadeirinha muito grande ou muito pequena não é eficaz. Cada modelo é indicado para um grupo de massa, que leva em consideração peso ou altura da criança. Essas informações podem ser encontradas na embalagem ou manual de instruções e precisam ser sempre observadas. Quando o dispositivo ficar pequeno, é importante substituí-lo o quanto antes, para que o cinto não machuque e a criança fique confortável.
Utilizar acessórios
Apoio para cabeça, capas personalizadas e outros acessórios só podem ser utilizados se houver alguma indicação do fabricante. É importante lembrar que é a segurança a prioridade no caso do dispositivo de retenção e ela não pode ser comprometida.
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