Publicado em 07/04/2021, às 09h40 - Atualizado às 11h20 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
A pandemia do novo coronavírus trouxe também uma preocupação com a saúde dos olhos. Causando impactos diretos, principalmente quando se fala de estrabismo, o problema pode acontecer por causa do uso excessivo de telas, como celulares, tablets e até mesmo computadores. A demanda de tempo reflete nos estímulos visuais, que tendem a proporcionar um esforço acima do normal para a visão humana.
A oftalmo pediatra da Clínica Eyekids, Dra. Bruna Ducca, mãe de José e Felipe, reforça que o aumento do número de casos de estrabismo na pandemia se deve a um maior tempo usando as telas e aparelhos eletrônicos. “Então, as crianças que já tinham uma suscetibilidade de desenvolverem o estrabismo, acabam descompensando o desvio por causa do hábito”, explica.
A médica explica que estrabismo é “um desalinhamento dos olhos, ou seja, a perda do paralelismo deles”. Apesar de acontecer na infância, de maneira congênita, ele também pode acontecer ao longo da vida na fase adulta. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 3% da população mundial é estrábica.
Os principais sintomas relacionados ao estrabismo na criança e que os pais devem ficar de olho são:
Bruna Ducca comenta ainda que é bastante raro uma criança nascer com estrabismo, mas quando ele surge na forma congênita, geralmente aparece por volta dos três ou quatro meses de vida. Já quando ele é divergente (exotropia), tende a acontecer entre dois e três anos de idade. Além disso, pode ocorrer ainda o estrabismo paralítico, que vem associado após um trauma, por exemplo.
Quando o estrabismo não é tratado cedo, a especialista comenta que a criança pode desenvolver uma preferência pelo olho alinhado. A partir disso, o cérebro começa a “anular” a imagem do olho que está desviado, ocorrendo a ambliopia, que é a diminuição da visão em um dos olhos. Veja mais sobre o tratamento para ambliopia.
Assim que o estrabismo aparecer, Bruna reforça que o tratamento precisa ser precoce. “Isso precisa ser tratado muito cedo, porque existe um período de desenvolvimento da visão da criança, que vai até os sete ou oito anos mais ou menos”, explica. Por isso, se você observar que existe algo de errado com a visão do seu filho, procure um oftalmo imediatamente.
Depende. Quando o estrabismo é tratado ainda na infância, é possível reverter a situação, mas, quando é postergado e levado para a fase adulta daquela pessoa, não é mais possível recuperar a visão após uma certa idade. Por isso, a oftalmopediatra recomenda que a correção seja feita o quanto antes.
De acordo com a médica, o estrabismo infantil pode sim estar associado a uma doença neurológica, por isso, é superimportante ficar de olho nestes casos. “Geralmente, acontece de repente. Então, nós levamos em consideração a possibilidade de paralisias dos músculos oculares. Agora, se a criança já nasce com o olho desviado, é investigado as causas neurológicas para a situação”.
Bruna Ducca comenta que existem várias maneiras de tratar o estrabismo infantil, sendo elas: o uso de óculos, tampãoe também a cirurgia. No caso do tampão, é importante reforçar que a técnica não é uma maneira de corrigir o problema, mas sim de auxiliar no controle para evitar que ele piore.
No caso da correção do estrabismo infantil a partir da cirurgia, pode depender do tipo de estrabismo que a criança apresenta. “Nos casos em que o olho é convergente, desviado para dentro, e que os bebês apresentam desde cedo, nós operamos o quanto antes possível, geralmente por volta dos 9 meses”, explica. Mas, é importante reforçar que também existem casos em que é possível esperar por mais um tempo antes de realizar a cirurgia, porém isso deve ser acordado sempre com o oftalmologista do seu filho.
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