Publicado em 20/08/2019, às 18h42 - Atualizado às 18h44 por Izabel Gimenez, filha de Laura e Décio
Um estudo realizado por uma universidade canadense mostrou que as crianças estão passando muito mais tempo do que o recomendado em frente às telas. Seja utilizando aparelhos como tabletes, celulares, televisão, videogames, etc. Nosso mundo é completamente digital, e as crianças usam dispositivos, aplicativos e internet todos os dias, cada vez mais cedo.
A pesquisa feita pela Universidade de Calgary, no Canadá com a ajuda de 2.500 crianças e mostrou que até dois anos de idade, elas passam em média 17 horas por semana em frente às telas. Além disso, o que mais assusta, é que a quantidade de tempo aumenta muito mais quando crescem. Aos três anos, a quantidade aumentou de 17 para 25 horas semanais. O lado bom é que assim que as crianças entram na pré-escola, há uma redução de 11 horas no tempo.
No início do ano,a Organização Mundial da Saúde publicou um estudo que declara que criançasde até 4 anos devem ter um tempo limitado para usarem telas. Para os bebês de até 1 ano, os pesquisadores recomendaram que os pais não liberem as telas e, para as crianças a partir dos 2 anos, é recomendado que eles usem por menos de 1 hora. A partir dos 3 e 4 anos, o tempo de tele não deve passar de 1 hora também.
A pesquisa mostrou que crianças de até 5 anos de idade precisam passar menos tempo olhando para telas em seus carrinhos de bebês e cadeirinhas, para terem um sono melhor e mais tempo para fazerem atividades físicas e desenvolverem hábitos saudáveis. A OMS também destacou, de acordo com a Agência Brasil, as quantidades de horas ideais de sono para as crianças são: até 3 meses a criança deve dormir de 14 a 17 horas; dos 4 aos 11 meses, é recomendado que ela durma de 12 a 16 horas; de 1 a 2 anos, a criança deve dormir de 11 a 14 horas e, por fim, dos 3 aos 4 anos, o sono deve ser de 10 a 13 horas.
Como controlar o tempo das crianças com as tecnologias?
Existe fórmula mágica para que os filhos fiquem menos tempo na frente das telinhas? De acordo com a Dra. Ivanice Cardoso, mãe de Helena e Beatriz, afirma que não existe um jeito certo, mas algumas ferramentas – que por incrível que pareça vem da internet – podem ajudar. “A geração atual de crianças tem dificuldade em entender o valor do tempo. São muitos estímulos ao mesmo tempo. Parece até pecado não fazer tudo que é proposto. Nós podemos mudar esse cenário com a ajuda das tecnologias. Elas, que parecem roubar o nosso tempo, oferecem uma boa oportunidade de ensinar sobre o tempo”,explica.
“Os desenvolvedores de aplicativos e redes sociais estão dando uma forcinha pra nós. Em tablets, celulares e games, os chamados “screen time” ou “tempo de uso” permitem a configuração de tempo para os aplicativos, acesso à internet e até mesmo o desligamento do aparelho. Depois do tempo estipulado o aplicativo ou equipamento é travado. Mas como decidir o tempo ideal? A Sociedade Brasileira de Pediatria traz algumas orientações através do Manual de Orientações para crianças na internet. Porém eu sempre digo: cada família constrói as suas próprias regras com muito respeito às características de cada filho e da própria família. Eu sugiro um planejamento feito junto com as crianças. Principalmente a partir dos 6 anos, elas já podem aprender como organizar o seu próprio tempo. E aí, vai valer para tudo: tempo de banho, de estudos, de brincadeiras, de descanso e de ócio”, finaliza.
Leia também:
Tecnologia do bem: brasileira cria app que ajuda na comunicação de crianças com autismo
Você sabe qual o caminho mais seguro para o uso das novas tecnologias?
Tecnologia na escola: digitar em vez de escrever pode prejudicar o aprendizado?
Família
Anna Jatobá e filhos excluem sobrenome de Alexandre Nardoni após separação
Família
Causa da morte de jovem após encontro com jogador do Corinthians vem à tona 2 meses depois
Bebês
180 nomes femininos diferentes: ideias de A a Z para você chamar a sua filha
Bebês
Nomes femininos raros: veja opções chiques e únicas para meninas
Gravidez
Sintomas de gravidez: nos primeiros dias, que ninguém sabe, de menino e menina e muito mais
Família
Reynaldo Gianecchini fala sobre chegada de filho aos 51 anos: "Vou ser um ótimo pai"
Família
Professor estupra criança por 4 anos e foge ao ser descoberto pela mãe do menino
Bebês
Nomes americanos femininos: mais de 1000 opções diferentes para você se inspirar