Publicado em 15/02/2019, às 09h00 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo
Os grupos de pais no WhatsApp se transformou em um dos principais geradores de conflito na relação entre pais de uma mesma turma e também na relação da família com a escola. Infelizmente, na Rússia, uma briga que começou em um grupo de mães no WhatsApp terminou no hospital. Enquanto levava o filho para a escola em São Petesburgo, uma mãe foi atingida oito vezes na cabeça com um lixador metálico de unha.
Anastasia Markova, de 27 anos, bloqueou na rede social a mãe de uma criança recém-matriculada na escola, porque a considerava “agressiva” e “muito reclamona, sempre falando sobre o quão pobre era“.
Segundo Anastasia, Lyudmila Balkovaya-Kunitskaya, de 28 anos, estava incomodando outras mães ao contar que tinha fugido da zona de guerra no leste da Ucrânia e perguntado se as outras mães poderiam ajudá-la com dinheiro.
Depois de ser bloqueada, Lyudmila contra-atacou e disse que a rival era “esnobe” e que “se considerava uma imperatriz russa”. A briga terminou em uma luta corporal na escola dos filhos: Lyudmila alegou que a outra mãe foi a primeira a atacar. “Ela ficou empurrando o carrinho de bebê, para virar de cabeça para baixo, com o meu filho de um ano de idade lá dentro”, disse em entrevista ao jornal britânico Mirror.
“Eu tinha que me proteger”, retrucou Anastasia. Lyudmila admitiu que usou um lixador de unha para atacar a outra mãe, que ficou com a cabeça sangrando depois da briga.
Anastasia negou ter sido a primeira a atacar e disse que a outra mãe estava ressentida por ter sido excluída do grupo do WhatsApp. “Ela escreveu dizendo que explodiria meu carro com o meu filho dentro. Na manhã do ataque, ela falou que me mataria”, disse.
Professoras correram para separar as duas. Anastasia foi levada ao hospital e tratada, com vários ferimentos na cabeça. “Eu tenho oito buracos na minha cabeça. Os médicos tiveram que fazer pontos”. Enquanto a polícia examinava as provas, as mulheres seguiram discutindo sobre o WhatsApp. A polícia informou que está “estudando todas as circunstâncias do conflito”, segundo o jornal britânico Mirror.
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