Mãe encontra filho de 2 anos morto com bilhete deixado por suposto assassino
A mulher ficou desesperada ao chegar em casa após o trabalho e ver seu bebê sem respirar, no Paraguai. O menino mais velho não estava no local
Resumo da Notícia
- Uma mulher encontrou o filho morto com um bilhete ao lado
- A mãe saiu pela manhã para trabalhar e deixou o caçula sob os cuidados do irmão mais velho
- Análises do corpo apontam asfixia e sufocamento as principais causas da morte
Uma mulher encontrou o filho de 2 anos morto ao chegar em casa, no início da noite de quarta-feira, 01 de setembro, na cidade Pedro Juan Caballero, no Paraguai. O irmão da criança, um adolescente de 14 anos, que cuidava do caçula, não estava no local e foi encontrado somente na manhã desta quinta-feira, dia 2 de setembro.
Segundo o portal G1, a polícia paraguaia contou à imprensa do país que, no início do dia, a mãe saiu de casa para trabalhar e deixou o filho mais velho cuidando do menino de 2 anos. Assim que retornou, ela encontrou o filho caçula morto. Ao lado do cadáver estava um bilhete escrito à mão, em uma folha de caderno.
A mensagem, escrita originalmente em espanhol, é a seguinte: “Sinto muito. Seu filho viu o que não devia e estamos com seu filho maior”. O adolescente já reencontrou a mãe e investigações buscam saber a procedência do bilhete.
Causa da morte
De acordo com o médico forense Marcos Prieto, que fez a primeira análise no corpo, o bebê foi morto por asfixia ou sufocamento. Não foram encontradas lesões no corpo nem sinais de violência sexual.
Investigações
A promotora pública Reinalda Palacios Jara, responsável pela investigação, disse à imprensa paraguaia que a suspeita inicial é de que a morte do caçula tenha ocorrido por acidente, durante uma brincadeira entre os irmãos. “A hipótese mais forte é de que eles estavam brincando e o menino sufocou acidentalmente”.
Segundo Reinalda, o adolescente “está em choque, assustado” e está sendo ouvido por uma psicóloga e por uma assistente social. Em relação ao bilhete deixado junto ao corpo do irmão, o mais velho não disse nada. Reinalda falou que, “por se tratar de adolescente, não se pode perguntar tudo”.