Publicado em 09/11/2022, às 12h58 por Redação Pais&Filhos
Isabella Nascimento, de 32 anos, é uma mulher e mãe trans, com uma filha que atualmente tem 7 anos, ela contou como foi o processo de mudança de gênero e a motivação para isso. Tudo se iniciou ainda na adolescência, quando Isabella se considerava um menino gay, mas após entrar na igreja as coisas mudaram: “Por muito tempo, fui um menino gay. Mas na adolescência me converti ao evangelho e dentro da igreja me falavam que eu tinha que me casar para me esquecer dos desejos homossexuais. Me casei e quando minha filha nasceu, entendi que eu não podia lutar contra o que eu era.”, explicou Isabella
De acordo com informações do portal Terra, Isabella vive no Rio de Janeiro e trabalha como cabelereira, a transição começou quando ela tinha 28 anos e a filha, quer não teve o nome revelado, tinha 4 anos: “Comecei a transição de gênero aos poucos, com ela ainda pequena. Eu pensava muito nela, em fazer o processo devagar para não dar passos maiores do que ela pudesse compreender. Mas tudo para ela era divertido. Então fazíamos maquiagem juntas, por exemplo. E nessa brincadeira eu ia contando para ela. Como minha paternidade sempre foi muito presente, não houve uma ruptura na nossa relação”, contou a cabelereira sobre o processo deixando claro a preocupação na adaptação da filha com a mudança.
Isabella contou como a arte ajudou a filha na compreensão da mudança de gênero: “Minha filha via Paulo Gustavo, às vezes vestido de Hermínia, às vezes dando entrevista com roupas de homem. Via a Pabllo Vittar cantando e dizia ‘papai, você é igual a elas, né?’ Eu ia concordando e me espalhando no assunto até onde o limite dela me permitia”.
A cabelereira já tem uma independência financeira desde que decidiu fazer a mudança e explicou como isso foi fundamental para ela seguir em frente: “Eu acho que foi bom passar por isso só na vida adulta porque terminei os meus estudos, tenho meu próprio negócio, independência financeira. Então quando decidi passar pela transição, eu já estava forte e empoderada, dependendo apenas de mim. Ninguém podia me criticar ou me impedir. Muitas mulheres não têm a mesma sorte porque fazem a transição em uma fase da vida em que ainda dependem de ajuda.
Atualmente a filha de Isabella tem 7 anos e tem uma aceitação saudável em relação à mãe: “Eu sou o amor da vida dela e ela é o amor da minha. Ela ainda está se adaptando, se corrige para não me chamar de pai. Mas eu nunca corrigi. Se eu tiver que ser o pai dela, então eu serei. Em público ela me chama de mãe, mas nunca cobrei ser chamada assim. Não me importo de ainda ser chamada de pai porque não quero causar traumas a ela, no tempo certo a gente vai conversando. Ela é uma criança, tudo tem que ser engraçado, leve. Não quero que os problemas de adultos influenciem a vida dela”, contou Isabella.
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