Publicado em 23/06/2019, às 19h33 por Nathalia Lopes, Filha de Márcia e Toninho
Marta, a nossa camisa 10 da Seleção Feminina, pode até não ter filhos, mas isso não faz dela uma pessoa menos inspiradora, muito pelo contrário. O discurso que ela fez após perder de 2×1 para a França pode ensinar muitas coisas para a geração que estar por vir.
Ela deu uma entrevista ao sair do campo e acabou emocionando o país inteiro. O depoimento que ela deu, mostra para as criançasa importância da humildade e o valor de saber aceitar a derrota. Afinal é com os erros que a gente aprende, não é mesmo?
Marta faz com que as crianças vejam que a vida é feita de momentos de alegria e de tristezas, até para quem já foi eleita 6 vezes a melhor jogadora do mundo. A atacante deixa bem claro que é importante ensinar, desde cedo, que é preciso “chorar no começo para sorrir no final”.
A atacante também pode fazer com que as meninas e os meninos tenham em mais fé em si mesmo, ela não vai estar lá para sempre e a nova geração vai ter que ser capaz de superar as marcas que ela alcançou. Marta ensina a ensinarmos as crianças, que só depende da gente e da nossa força de vontade.
Caiu um cisco no meu olho! SEMPRE representou a amarelinha. Obrigada por toda entrega, você é nossa RAINHA MASTER! #CopaDoMundoFemininaDaFifa#AquiÉCopaDoMundopic.twitter.com/h0S0VQhnvT
— SporTV (@SporTV) June 23, 2019
O valor das coisas
“A gente pede tanto, pede apoio, mas a gente precisa valorizar”, disse ao vivo, quando saiu do campo. Quanto poder em uma fala só. O discurso feito pela melhor jogadora do mundo, ensina as crianças a importância de reconhecer o valor das coisas. Saber valorizar o esforço.
“É querer mais, treinar mais, se cuidar mais, é dar conta pra jogar 90, mais 30 minutos, quantos minutos for. É isso que eu peço para as meninas”, muito além de incentivar apenas as meninas, a fala da Marta pode ser até um incentivo para você para toda a sua família.
Veja parte da entrevista: “É um momento especial. A gente tem que aproveitar. Valorizar mais. A gente pede tanto, pede apoio, mas a gente precisa valorizar. É lógico que emociona. O momento emociona, eu queria estar sorrindo, ou chorando de alegria. Eu acho que é esse o primordial. Tem que chorar no começo pra sorrir no fim. É querer mais, treinar mais, se cuidar mais, é dar conta pra jogar 90, mais 30 minutos, quantos minutos for. É isso que eu peço para as meninas. Não vai ter uma Marta para sempre, uma Cristiane, uma Formiga. E o futebol feminino depende de vocês para sobreviver. Então pense nisso, valorize mais, chore no começo para sorrir no fim”.
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