Criança

Pai que perdeu a filha para a Covid-19 comemora liberação da vacina para crianças

Médico celebra vacina para crianças - Reprodução / EPTV / Reprodução
Reprodução / EPTV / Reprodução

Publicado em 06/01/2022, às 11h40 por Redação Pais&Filhos


O pai Rodolfo Aparecido da Silva, perdeu a filha Alicia, com 7 anos de idade para a Covid-19, no mês de janeiro do ano passado, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Por conta disso, ele comemorou a notícia sobre a liberação da vacinação de crianças entre 5 a 11 anos.

“Estamos vibrando aqui. Ele vai fazer 12 anos e estava torcendo para isso. Se Deus quiser, [a vacinação] rapidinho já vai começar. Minha outra filha ainda não entra, mas logo logo, vai entrar”, disse ele.

Médico celebra vacina para crianças
Médico celebra vacina para crianças (Foto: Reprodução / EPTV / Reprodução)

“Continuo achando que podia ter liberado isso antes, mas graças a Deus não demorou muito. Estamos falando de dezembro e já no início de janeiro está liberado. Fico feliz. Tem aumentado muito os casos de Covid novamente”, continuou.

“Nem sempre a criança vai falar oque está sentindo por medo de remédio, injeção. Vacinar é o que vai fazer a diferença. A gente nasce e já ganha vacina. É a diferença que pode salvar a vida das pessoas”, afirmou.

Nesta última quarta-feira, 5 de janeiro, o Ministério da Saúdeafirmou que não irá exigir receitas médicas para vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19. Será necessária somente a autorização dos pais ou responsáveis.

No entanto, a autorização por escrito só será exigida se a criança não tiver pai, mãe ou responsável no momento da aplicação da dose. Além disso, as decisões tomadas é que a vacina será realizada de em ordem decrescente de idade, das crianças mais velhas para as mais novas. Porém, haverá prioridades para àquelas que possuem comorbidades.

Governo não irá exigir receita médica para vacinar crianças contra a Covid-19
Governo não irá exigir receita médica para vacinar crianças contra a Covid-19 (Foto: Getty Images)

No entanto, o governo também aconselha que os pais devem procurar uma recomendação prévia de um médico antes da imunização. O intervalo entre a primeira e a segunda dose serão de oito semanas.

A nota divulgada pelo Ministério da Saúde afirmou que “a previsão é que essas [20 milhões de] unidades sejam entregues no primeiro trimestre deste ano. Até o fim de janeiro, a estimativa é que 3,7 milhões de doses cheguem ao pais”.

Também falaram a respeito da eficácia e segurança da vacina Pfizer, por já ter sido testada por agências internacionais. “Isso foi testado através de ensaios clínicos e já logrou aprovação em agências sanitárias respeitáveis, a exemplo do FDA [agência dos Estados Unidos], da Agência Europeia de Medicamentos, e agora teve o aval da Anvisa. Portanto, a Anvisa atestou a segurança regulatória”, elencou Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga Lopes, médico cardiologista, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia

Mais sobre a autorização da Anvisa

Luiz Vicente Ribeiro, da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia,  apresentou o parecer oficial sobre a aplicação da vacina: “O nosso parecer é favorável a incorporação da vacina da Pfizer para crianças na faixa etária de 5 a 11 anos”.

Anvisa autoriza vacinação de crianças de 5 a 11 anos
Anvisa autoriza vacinação de crianças de 5 a 11 anos (Foto: Getty Images)

Gustavo Mendes, especialista em Regulação e Vigilância Sanitária da GGMED, apresentou a linha do tempo do estudo da Anvisa, que foi desde a submissão do pedido até a conclusão do resultado, divulgado às 10h30 da manhã.

“A vacina tem um desempenho importante na geração de anticorpos nessa população”, afirmou o especialista. Ainda de acordo com ele, a Pfizer tem um desempenho satisfatório para a variante Delta.

A vacina de crianças deverá ser diferente daquela aplicada em adultos. O imunizante para maiores de 12 ano é de 30 microgramas e possui diferentes substâncias em sua composição, o que acaba influenciando também no volume injetado no corpo.

Países como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Coreia, Austrália e Holanda já apresentaram um esquema internacional do uso da vacina em crianças e adolescentes.

Suzie Marie Gomes, Gerente-Geral da GGMED, comentou sobre as complicações adversas apresentadas em crianças que receberam alguma dose da vacina contra o coronavírus, e reiterou o aval final: “Por fim, os benefícios superam os riscos”.


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