Criança

Pesquisa aponta o que leva crianças a desenvolverem diabetes tipo 2 na vida adulta

A identificação dos fatores de risco ajudam a prevenir e remediar - reprodução
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Publicado em 17/02/2020, às 13h36 por Yulia Serra, Editora | Filha de Suzimar e Leopoldo


A identificação dos fatores de risco ajudam a prevenir e remediar (Foto: reprodução)

Se você tem saúde, tem tudo. Você com certeza já ouviu essa frase e sabe como ela é verdadeira na prática. Quanto mais cedo começarmos a nos cuidar, melhor são os resultados futuros. Pensando nisso, a Nestlé Research e a Universidade de Plymouth, na Inglaterra realizaram um estudo e descobriram os fatores que predispõem as crianças a desenvolverem diabetes tipo 2 na vida adulta. O tema foi parte de um trabalho pioneiro denominado EarlyBird, que acompanhou 300 crianças saudáveis no Reino Unido durante 15 anos para determinar quem correria o risco de desenvolver essa doença e os motivos para isso.

As crianças que participaram do estudo foram monitoradas desde os cinco anos de idade até o início da idade adulta para entender as mudanças de metabolismo durante o crescimento e foi assim, que lançaram uma nova luz sobre os fatores biológicos e fisiológicos relevantes para a saúde na infância. Os resultados foram revisados por outros especialistas e pesquisadores, que confirmaram a tese. Por isso, sem mais delongas, os últimos resultados publicados na revista Diabetes Care apontaram que o primeiro evento que leva ao pré-diabetes é uma disfunção precoce das células beta, responsáveis por produzir insulina (hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue). 

Essa disfunção das células beta está associada à presença de fatores genéticos previamente associados com o diabetes tipo 2 em adultos. Esse resultado é muito importante, porque indica que é possível fazer a identificação precoce em crianças que correm o risco de desenvolver a diabetes tipo 2 no futuro. O professor Jon Pinkney, da Universidade de Plymouth, afirma que “a crescente prevalência do diabetes tipo 2 é um dos maiores desafios globais da saúde, e é urgente desenvolver estratégias eficazes para intervenção e prevenção precoces. A pesquisa em parceria entre a Universidade de Plymouth e a Nestlé mostram como os riscos de desenvolver diabetes tipo 2 podem ser previstos na infância, o que abre a possibilidade de aconselhamento individualizado e intervenção precoce para reduzir esses riscos no futuro”.

Cuidar nos estágios mais novos é garantir um futuro melhor para as crianças (Foto: reprodução)

Essa alteração nas células independe do peso corporal, de acordo com François-Pierre Martin, especialista em metabolismo que liderou o trabalho na Nestlé Research e complementa: “Contudo, também relatamos neste estudo que o ganho de peso subsequente durante a puberdade agrava a progressão do pré-diabetes para o diabetes, de fato. Isso enfatiza a importância do estilo de vida e das intervenções nutricionais na infância para reduzir os riscos de desenvolvimento do diabetes”.

O especialista em genética da Nestlé Research, Jörg Hager, comemora: “As novas descobertas nos permitirão desenvolver novas abordagens nutricionais para direcionar a resposta da insulina a uma refeição e a capacidade do organismo de regular o nível de açúcar no sangue”. Em 2018, a Nestlé lançou sua iniciativa global Nestlé for Healthier Kids (Nestlé por Crianças Mais Saudáveis, no Brasil), com o objetivo de ajudar 50 milhões de crianças a terem uma vida mais saudável. Essa nova pesquisa apoia a meta, uma vez proporciona uma compreensão melhor sobre o que é crucial para o crescimento e desenvolvimento saudável das crianças.

No Brasil, esse movimento acontece de duas formas. Através do aplicativo NesPLAY, que ajuda famílias a estimularem um dia a dia mais equilibrado para os filhos (entre 6 e 12 anos), com ideias, receitas e atividades divertidas para mudar de hábito brincando. Para apoiar a mudança, a Fundação Nestlé também promove o Prêmio Crianças Mais Saudáveis, que chega à terceira edição em 2020, para reconhecer e ajudar a implantação das dez melhores ideias que promovam alimentação equilibrada e prática de atividades físicas em escolas públicas brasileira. O prêmio está mudando a vida de mais de 9 mil crianças diretamente e pretende ir além! 

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