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Túnel do tempo: Veja nomes retrô que estão de volta

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Publicado em 03/05/2018, às 08h57 - Atualizado às 09h14 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso


Os anos 1950 ficaram conhecidos como os Anos Dourados. Entre eventos como a Copa do Mundo, sediada no Brasil, a inauguração da TV Tupi, primeiro canal de televisão da América Latina e o primeiro beijo da história da televisão brasileira, na novela Sua Vida Me Pertence, a década fervia com novidades, movimentos na economia e na política.

Já na década de 1960, Juscelino Kubitschek transfere a capital do Brasil do Rio de Janeiro para Brasília; o Brasil torna-se bicampeão mundial na Copa do Mundo de Futebol, que foi no Chile em 1962. A população do país nessas décadas era equivalente à 51.944.397 e 70.070.457, respectivamente (segundo dados do IBGE).

Quanta coisa aconteceu e muita coisa mudou nesse tempo, não é mesmo?

E o que muda conforme moda, popularidade, acontecimentos históricos? Isso mesmo, nomes. Durante essas duas décadas, os nomes que eram febre no país eram José, Maria, Luís, Francisca, Antônio, entre muitos outros.

Pensando nisso, separamos 10 nomes que eram populares nessas duas décadas e que estão voltando a ser usados. Para conferir quais nomes retrôs estão em alta, basta utilizar uma ferramenta do IBGE que permite ver quantas pessoas tinham um determinado nome, de 1930 até os anos 2000.

Vem ver quais são os mais legais – quem sabe eles te inspiram!

ABIGAIL – esse nome teve sua maior frequência na década de 1950, com 1.567 pessoas nomeadas como Abigail. Não foi um nome muito popular, com poucas adeptas e sofreu com uma queda até 1980, quando voltou a aparecer. A partir dos anos 2000, 1.308 meninas foram registradas como Abigail e Roraima é o estado brasileiro com a maior concentração de garotas chamadas assim.

CATARINA – o auge do sucesso de Catarina se deu nos anos dourados, com uma frequência de 11.384 meninas com esse nome. Após esse período, houve uma queda até os anos 70, seguida por uma estabilização até 1990, década em que o nome voltou a ser usado. Desde os anos anos 2000, são 7.919 Catarinas, a maior parte delas concentradas em Santa Catarina.

CAETANO – ao contrário do que se é esperado, o nome Caetano fez sucesso anos antes do cantor Caetano Veloso estourar. Nos anos 50, existiam 1.473 pessoas nomeadas assim. Depois do pico, a frequência foi caindo até 1990, momento em que o nome voltou a estourar. Os anos 2000 iniciaram com 1.597 meninos chamados Caetano, a maior parte deles encontrados no Rio Grande do Sul.

BENTO – esse nome fez sucesso até os anos 1950, auge da popularidade dele, aparecendo em 4.263 pessoas. A partir daí, foi perdendo visibilidade até 1990, quando voltou a aparecer. Em 2000, eram 1.197 pessoas chamadas de Bento, e desde então Tocantins é o estado com a maior quantidade de meninos com esse nome.

CECÍLIA – de todos os nomes até agora, Cecília é o de maior popularidade. Em 1950, época em que estava fazendo sucesso, ele aparecia em 17.628 mulheres. Essa popularidade caiu a partir dessa década, e voltou só 40 anos depois. Em 2000, foram contabilizadas 14.163 pessoas com esse nome, a maioria delas em Santa Catarina.

GLÓRIA – Glória fez sucesso nos anos 50, com 10.226 mulheres chamadas assim. Ele manteve a frequência até a década de 1960, quando começou a perder visibilidade. A frequência volta a aumentar em 1990, chegando a 5.067 pessoas chamadas Glória nos anos 2000.

HELENA – entre uma geração e outra com esse nome, existem 40 anos de diferença. A maior parte das mulheres com esse nome nasceram em 1950: nessa época eram 42.051 pessoas chamadas Helena. Depois dessa década, a quantidade de mulheres com esse nome foi caindo até 1990. Apenas nessa década que a frequência voltou a aumentar, contando com 16.776 Helenas no ano 2000.

JOAQUIM – dentro de 1950, Joaquim é o nome mais popular entre os meninos dessa lista: eram 45.780 pessoas com esse nome durante essa década. A frequência cai até 1990, quando voltar a aumentar. Até os anos 2000, existiam 10.202 meninos chamados Joaquim.

ÁLVARO – entrando na década de 1960, o nome Álvaro ganha destaque rapidamente. Houve um rápido crescimento da frequência até a década citada, chegando a 10.643 pessoas nomeadas assim. Ele sofre uma pequena queda até 1970, e a frequência volta a aumentar. Em 2000, eram 11.188 meninos chamados de Álvaro.

LUÍS – em 1960, existiam 162.615 pessoas com esse nome. Após esse período, houve uma queda até a década de 1990, momento em que a quantidade de pessoas chamadas Luís voltou a aumentar. Desde os anos 2000, são mais de 183.425 meninos com esse nome e o Rio Grande do Sul é o estado do país em que esse nome aparece com mais frequência.

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