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Deixe sua casa pronta para a Páscoa!

Conheça peixes não-convencionais - Reprodução/ Parents
Reprodução/ Parents

Publicado em 03/04/2017, às 11h58 - Atualizado em 11/11/2021, às 07h41 por Redação Pais&Filhos


Já sabemos que as crianças adoram o Coelho da Páscoa, com seu nariz vermelho e seu pelo fofinho, mas e os pais e as mães? Como ficamos nessa história? Pensando nisso, separamos os itens temáticos mais legais para você fazer bonito na decoração do almoço em família ou apenas para deixar o dia a dia mais divertido e doce.

Peixes não-convencionais: veja os benefícios para sua família e receitas para arrasar na Páscoa

A Páscoa está diretamente relacionada ao consumo de peixe, já que muitas famílias optam por não comer carne vermelha durante essa celebração. Mas você já pensou na possibilidade de diferenciar na hora de escolher e buscar peixes não-convencionais? O Instituto de Pesca (IP-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, desenvolve pesquisas e ações visando ampliar o consumo dos chamados Peixes Não-convencionais (Penacos). Os trabalhos abrangem desde a qualidade nutricional desse alimento, ao aspecto social relacionado à pesca e o potencial de mercado envolvido, com foco no consumo consciente. Ou seja: vários benefícios para sua família!

“O termo Penacos surgiu em Santos, através de um chef de cozinha que é também um estudioso, Fábio Leal, mas já está em muitos estados”, diz Erika Fabiane Furlan, pesquisadora do IP. Como explica, basicamente, os Penacos são espécies de peixes usadas tradicionalmente por populações de pescadores e ribeirinhos, mas que tem menor valor comercial, por não serem usualmente conhecidas e consumidas por públicos mais amplos. “Esse termo já está tão bem estabelecido que pescadores de algumas colônias já se referem às espécies como Penacos”, afirma Ingrid Cabral Machado, também pesquisadora do Instituto.

Conheça peixes não-convencionais (Foto: Reprodução/ Parents)

A ideia de colocar a sigla para falar sobre essas espécies vem no intuito de conscientizar as famílias sobre a importância de consumi-los, aponta Ingrid. “Muitas vezes o consumidor não diferencia nem mesmo quais peixes são marinhos e quais de água doce”, menciona Erika, para quem muita gente tem dificuldade na escolha do pescado, por não ter o hábito de prepará-lo em casa. “Isso a gente vê nitidamente, por exemplo, quando vai conversar com os jovens, que comem muito fora de casa. Quando você fala de um ingrediente ele não sabe dizer o que é e nem como escolher, porque não tem o hábito de cozinhar. Às vezes os próprios pais já não tinham mais”, exemplifica. A pesquisadora constata que, no geral, o consumidor brasileiro muitas vezes não conhece nem mesmo as espécies convencionais de pescado, limitando-se ao salmão, ou tilápia (comercializada como Saint-Peter), por exemplo.

As pesquisadoras do IP defendem que junto com um aumento da informação das famílias sobre os pescados, tende a surgir uma maior preocupação com as origens e características de cada produto, o que se relaciona à tendência do consumo responsável, que engloba aspectos ambientais, sociais e econômicos. “Quando se fala de pesca responsável, se refere às boas práticas na atividade em si: não praticar pesca predatória, respeitar o defeso, evitar espécies que estão em listas de ameaçadas, fazer a escolha correta de petrechos, buscar reduzir o rejeito na pesca”, diz Ingrid. Já o consumo responsável envolve diretamente o consumidor, relacionando-o com esses preceitos. “É o conhecimento de que existem espécies que estão ameaçadas de extinção que ele deve preterir na hora da compra, também em relação ao tamanho dos peixes que são comercializados, que deve obedecer a certas regras, entre outras coisas”, complementa.

Já Erika levanta também a questão da sazonalidade de cada espécie e faz uma analogia às “frutas da época”. “Assim como muitas frutas têm as estações do ano, o peixe também, pois tem épocas em que está no defeso e não pode ser capturado e tem épocas em que está disponível e é mais facilmente pescado”, detalha. Conforme ela diz, essa sazonalidade está diretamente relacionada ao preço do peixe nos mercados e a manutenção do estoque.

A pesquisadora Ingrid ressalta ainda um outro viés central na questão, o aspecto social. “Consumo responsável tem muito a ver com isso: reconhecer a procedência do pescado e relacionar a uma comunidade que esteja trabalhando em regime de economia familiar, dar preferência a este tipo de processo”, enfatiza. A especialista diz que já há restaurantes que trabalham com esse conceito, trazendo ao consumidor o conhecimento de que o pescado que ele está comendo foi obtido pelo trabalho de determinada comunidade, como uma atividade tradicional. Para Ingrid, isso é um processo educativo: levar ao consumidor uma preocupação que não está internalizada. “Nesse nosso universo de consumo, muitas vezes olhamos para os produtos e não enxergamos quem produziu. Existe uma dissociação entre aquilo que nos nutre, o alimento, e aquelas pessoas que o produziram”, aponta a pesquisadora.

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